Sem dinheiro no caixa do GDF, Rollemberg terá que arrumar a casa antes de efetivamente começar a governar.
A expectativa do eleitorado do Distrito Federal com a gestão do governador eleito, Rodrigo Rollemberg, é grande. A capital do país sobre com graves problemas na saúde, segurança, educação, ordenamento territorial e mobilidade urbana. E esse cenário caótico cria uma grande expectativa quanto à resolução rápida desses problemas.
Logo após Agnelo Queiroz perder as eleições, uma série de paralisações de trabalhadores da iniciativa privada que prestam serviços ao GDF, interrupções de serviços essenciais, a exemplo da suspensão de refeições a servidores e pacientes dos hospitais do DF e reclamações de fornecedores passaram a fazer parte das manchetes da grande mídia.
Esses episódios deram claros indícios claros que as contas públicas do governo vão de mal a pior. E que existe um buraco grande a ser coberto por Rollemberg assim que assumir o governo em 2015. As recentes análises da equipe de transição do novo governo já constatam um rombo bilionário no caixa do GDF, que pode estar estimado em mais de R$ 2 bilhões.
Isso implica que a população do DF primeiro terá que aguardar Rollemberg arrumar a casa para só depois começar a implementar algumas das melhorias propostas durante a campanha eleitoral. E a menos que Rodrigo receba investimentos do governo federal ou capte recursos de bancos internacionais, o processo de transição, entre reduzir o déficit do governo com fornecedores e começar de fato a gerir a cidade, pode gerar um início de governo tenso.
Política Distrital nas redes sociais? Curta e Siga em:
YouTube | Instagram | Facebook | Twitter