Por Livio Di Almeida
Com instalações modernas, de fácil montagem e desmontagem, e altamente econômicas, o Governo do Distrito federal (GDF) está servindo de modelo para o Brasil ao criar as bases descentralizadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A primeira de quatro prometidas para este semestre foi inaugurada nesta quarta-feira (3), na 905 Norte, e atenderá chamados na região do Plano Piloto.
“Este modelo servirá, com certeza absoluta, de modelo para o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pela praticidade, pela economicidade e pela modernidade”, ressaltou o vice-governador Paco Britto. Com investimento de R$ 350 mil, a nova instalação é toda modular e conta com duas viaturas e seis profissionais. “É uma base que pode, inclusive, ser removida e levada para outro local, pois tem um projeto arquitetônico inteligente, construído a partir de contêineres”, completou Paco.
Atualmente, o Samu possui 22 bases que atendem a todo o Distrito Federal. Além desta inaugurada na Asa Norte, mais três unidades modulares estão em processo de instalação: duas em Taguatinga e uma em Samambaia. “Este é um trabalho muito primoroso e a equipe da Saúde do DF é modelo para o país”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. De acordo com ele, o projeto de descentralização inclui outras oito obras, totalizando 12 bases modulares até o final de 2023.
Descentralização
“O objetivo das bases em operarem de forma descentralizadas é garantir a cobertura territorial e viabilizar a chegada das equipes de atendimento móvel até as vítimas no menor tempo possível”, explica o diretor da unidade do Samu, Victor Queiroz.
A base descentralizada da Asa Norte, por exemplo, tem equipe para atendimento básico – quando o atendimento é feito por técnicos – e avançado – com assistência realizada por médicos e enfermeiros. Hoje, o Samu conta com 30 viaturas de suporte básico, oito viaturas de suporte avançado e um aeromédico distribuídas nas 22 bases.