Santo Antonio do Descoberto: Zika, dengue…



O perigo mora ao lado.

Por Kleber Karpov

No sábado (19/Dez), uma força tarefa de profissionais de Saúde e do Corpo de Bombeiros tomou conta de Santo Antônio do Descoberto (SAD), município de Goiás a cidade que ainda tem o perfil de dormitório e fica há cerca de 50 quilômetros da capital do país. SAD registrou o primeiro caso o primeiro caso autóctone (detectado no mesmo local onde ocorreu a transmissão) do vírus Zika no Estado.

De acordo com a secretaria de Saúde de Goiás, 15 especialistas em controle ambiental e vigilância epidemiológica além do Corpo de Bombeiros, fizeram vistorias nas 30 mil residências do município para eliminar focos do mosquito aedes aegypti, vetor que transmite o zika vírus.

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Além de profissionais de SAD, a força tarefa contou com suporte de técnicos e de voluntários de Águas Lindas de Goiás, Luziânia e Novo Gama, municípios de Goiás que compõem a região do entorno do DF. Segundo a SES-GO, cada equipe contou com um militar do Corpo de Bombeiros, um agente de combate a endemias, agentes de Saúde e voluntários.

Perigos iminentes

Falta de Infraestrutura é um dos problemas mais graves em Santo Antonio do Descoberto (GO)
Falta de Infraestrutura é um dos problemas mais graves em Santo Antonio do Descoberto (GO) – Foto: Google

Política Distrital conversou com o técnico, Heiber Pereira, que fez parte de uma das equipes que fizeram inspeções nas residências de SAD e as informações são preocupantes. De acordo com Pereira, além do caso já confirmado de zika em Goiás, outros nove casos estão sob suspeita. Pereira fez um alerta em relação, também, ao surto de dengue: “Apenas nessa rua de baixo encontramos quatro casas com suspeita de surto de dengue.”, afirmou Pereira.

Alerta para o DF

Com uma população estimada de aproximadamente 70 mil pessoas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santo Antônio do Descoberto é uma das cidades mais precárias do município goiano que faz parte do entorno do DF.

A proximidade de SAD com as Regiões Administrativas (RAs) de Samambaia, Recanto das Emas, há cerca de 20 quilômetros, podem servir de alerta para que a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) intensifique as ações preventivas na região sul.

Embora não se possa esquecer que a SES-DF intensificou tais ações nas RAs Lago Norte e São Sebastião, em Setembro, após identificar a morte de quatro macacos e constatar que estavam contaminados com o vírus da febre amarela, também transmitido pelo mosquito aedes aegypti.



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