Serão oferecidas, inicialmente, 1,6 mil vagas
Por Leandro Cipriano e Josiane Canterle
Pacientes com catarata começaram a ser operados, nesta sexta-feira (16), em clínicas particulares conveniadas com a Secretaria de Saúde. Inicialmente, 1,6 mil vagas foram disponibilizadas, o que corresponde a 400 pacientes destinados a cada um dos quatro estabelecimentos que passaram a oferecer o serviço por meio do Sistema Único de Saúde.
Uma dessas pacientes é Vera Carvalho Lima, 70 anos, moradora de Taguatinga. Desde o início do ano passado ela aguardava pelo procedimento, que agora terá a oportunidade de fazer. “Isso é excelente. Vou fazer a cirurgia do primeiro olho e, na próxima sexta-feira, farei do outro olho. Só uma semana de espera”, elogiou Vera, quando se preparava para ser operada.
Diabético, José Ribamar, de 80 anos, também era um dos que precisavam da cirurgia. No dia 26 de julho, ele foi um dos primeiros 80 pacientes chamados para fazer os exames pré-cirúrgicos na clínica conveniada. Vera Lúcia Silva, filha de José, o acompanhou e elogiou a rapidez do atendimento. “Chegamos às 10h e às 10h45 ele já entrou. A expectativa dele voltar a enxergar é grande”, comentou a filha, que aguardava o pai sair da cirurgia.
O encaminhamento para o procedimento é feito pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde a uma das conveniadas. Atualmente, a fila conta com aproximadamente 2,5 mil pessoas aguardando pela operação.
Rede
No primeiro semestre deste ano, o Hospital Regional de Taguatinga realizou cerca de 600 cirurgias de catarata. No mesmo período em 2018, foram 400. O Hospital Regional da Asa Norte também faz o procedimento.
“Uma vez que existe uma fila grande de pacientes em espera, ter um convênio com as clínicas garante um aumento nos procedimentos e maior eficácia no atendimento aos usuários da rede pública de saúde”, comentou a Referência Técnica Distrital de Oftalmologia, Núbia Vanessa Lima.
De acordo com a especialista, a validade do convênio firmado com as quatro clínicas de Oftalmologia é de um ano, prorrogável por até cinco anos.
Fonte: Agência Brasília