Saúde debate fluxos de acesso a serviços ambulatoriais e hospitalares do DF

Na oficina, profissionais discutiram processos de regulação e conheceram novos sistemas para otimizar atendimento à população

Por Larissa Lustoza

Gestores e servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) debateram e alinharam, nesta sexta-feira (14), fluxos relacionados ao acesso de usuários aos serviços da Atenção Ambulatorial e Hospitalar, como consultas e cirurgias. Na Oficina de Regulação de Acesso à Saúde, os profissionais conheceram ainda o novo sistema e-SUS Regulação e o Programa Mais Acesso a Especialistas (Pmae).

Presente na abertura do evento, o subsecretário de Planejamento em Saúde (Suplans), Rodrigo Vidal, destacou a necessidade de sempre aprimorar o sistema: “A nossa regulação tem passado por diversas mudanças e processos de trabalho, de muitas formas diferentes. Estamos preparando uma estrutura para o nosso sonho de regular o paciente durante todo o trajeto”, explicou.

Diretora do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF), Maria Aurilene Pedroza celebrou o interesse dos profissionais de saúde em busca de melhorias: “As decisões que tomamos impactam na vida de todos. Fico feliz de saber que juntos podemos construir uma regulação que vai oferecer equidade para toda a população.”

Oficina busca fomentar a discussão e o alinhamento entre os profissionais que atuam diretamente nos processos de regulação da rede pública. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Sistema e-SUS e Pmae

Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o e-SUS Regulação busca modernizar e aprimorar a gestão de recursos de saúde, apoiando o processo regulatório dos estados, municípios e entidades da área. Ele apresenta organiza o fluxo de escalas e agendas, permitindo uma marcação simplificada com mais rapidez e eficiência.

O sistema é uma ferramenta virtual de apoio, que amplia a obtenção de dados a nível nacional. Isso traz mais segurança ao acesso, pois integra o cenário ambulatorial a consultas, exames e laboratórios.

Já o Pmae foca na reorganização dos fluxos das especialidades de oncologia, oftalmologia, cardiologia e otorrinolaringologia no DF. O programa otimiza a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos. A ideia é reduzir o tempo de espera nas filas, unificando os atendimentos aos usuários, além de focar as demandas dos serviços de saúde por meio das Ofertas de Cuidado Integral (OCIs).

Para a coordenadora-geral de Regulação Assistencial do Ministério da Saúde, Débora Verdi, a regulação desempenha um papel de promotora do cuidado. “Nesse sentido, é preciso avançar e olhar o usuário em sua totalidade.”