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26 dez 2024 09:01


Saúde do DF adota novo sistema para regular leitos gerais

Sisleitos é administrado pelo Complexo Regulador – Foto: Mariana Raphael, da Agência Saúde

Por Ailane Silva

Uma nova ferramenta permitirá, a partir de agora, aperfeiçoar o controle central e regional de todos os leitos existentes na rede pública de saúde do Distrito Federal.

O objetivo é otimizar a ocupação das vagas dos hospitais geridos pela Secretaria de Saúde (SES), por meio do Sistema de Informação em Saúde – Leitos (Sisleitos), administrado pelo Complexo Regulador. Com esse sistema, será possível saber, em tempo real, a demanda e a disponibilidade dos leitos para utilização, por unidade hospitalar.

“Os leitos gerais não eram regulados. O controle era feito exclusivamente por cada hospital. Agora, temos a visão de todos os leitos de enfermaria do DF, por hospital, para fazer a regulação”, explicou o diretor do Complexo Regulador, Sandro Rodrigues.

A ferramenta foi desenvolvida ao longo de 2017, em parceria com a Coordenação Especial de Tecnologia da Informação em Saúde (Cetinf), da SES. Entre 10 de abril e 9 de maio, o sistema passou por testes e, em 14 de maio, entrou em funcionamento. Com isso, foi publicada a Portaria nº 556, de 11 de junho de 2018, que elenca os parâmetros de utilização do Sisleitos.

Disponibilidade

“Agora, todas as admissões, altas e bloqueios de leitos podem ser visualizadas pelo novo sistema. Com isso, o controle, por parte do gestor, torna-se mais claro e preciso, já que ele terá as informações de cada hospital para tomar as decisões mais efetivas e oportunas, sem necessitar de solicitar informações por telefone ou por planilhas, como era feita anteriormente”, exemplificou.

Sandro Rodrigues explicou, ainda, que o novo sistema permite o remanejamento de pacientes, de forma mais célere, entre os hospitais, conforme a capacidade exibida no Sisleitos.

“Assim, o superintendente poderá fazer transferências de pacientes entre hospitais da mesma região e o Complexo Regulador fará as intervenções entre as regiões, quando necessário”, finalizou. Segundo ele, a ideia é, sempre que possível, oferecer ao paciente um leito mais próximo de casa.

Fonte: Agência da Saúde

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