Saúde do DF receberá adicional de R$ 54 milhões para alta complexidade

Crescimento na produção de serviços resultou no primeiro aumento do financiamento da União em 15 anos. Recursos serão aplicados em procedimentos como cirurgias, diálise e internações em leitos de terapia intensiva



O Ministério da Saúde disponibilizará mais R$ 54 milhões para o governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), utilizar em procedimentos de média e alta complexidade, como cirurgias, diálise e internações em leitos de terapia intensiva. O adicional de recursos foi conquistado pelo aumento na produtividade da rede local. A disponibilidade de verba será a partir deste mês.

“É um grande ganho para a população. Passamos a ter R$ 54 milhões a mais para gastar nos serviços de média e alta complexidade, que são os mais caros dentro da saúde pública. Esse incremento vai fazer muita diferença”, comemora a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Ao todo, o DF passará a contar com R$ 496,4 milhões de recursos federais específicos para atividades de média e alta complexidade, um aumento de 12,6%.

Ampliação de recursos para procedimentos de média e alta complexidade vai para serviços como a manutenção de leitos de UTI | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF

O crescimento na produção de serviços demanda maior financiamento da União, conforme estabelecem as legislações do Sistema Único de Saúde (SUS). “Fizemos uma análise de 2022 e vimos que produzimos 12,6% acima da meta, então solicitamos o aumento do repasse na mesma proporção”, explica o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal.

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O subsecretário lembra que há 15 anos o Distrito Federal não conseguia um reajuste no repasse por conta de mais produtividade e que houve um esforço de gestão tanto para ampliar a oferta de serviços quanto nos procedimentos administrativos para registro e solicitação dos recursos. “Isso reflete uma melhora no nosso processo de trabalho, no nosso processo de faturamento e na nossa produção”, pontua.

A expectativa é conseguir uma nova ampliação do repasse, uma vez que a produção registrada no início de 2023 foi 17,8% acima do teto antigo. Por isso, já foi solicitado ao Ministério da Saúde uma nova atualização para compensar os 5,2% de aumento de produtividade já registrados.



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FONTEAgência Brasília
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