Saúde informatiza Centro de Atenção Psicossocial da Região Centro-Sul

Caps II do Riacho Fundo ganha rapidez e qualidade no atendimento aos pacientes da saúde mental



A Superintendência da Região de Saúde Centro-Sul decidiu informatizar a rede do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) do Riacho Fundo, visando melhorias no atendimento aos pacientes da saúde mental. A unidade tem por principal característica atendimento e acolhimento a pessoas com necessidade de cuidados da mente.

O diretor de assistência secundária da Região Centro-Sul, Thiago Braga, lembra que o processo de informatização do Caps II foi iniciado no ano passado. “A atual gestão concretiza a informatização por meio da instalação de prontuários eletrônicos e links com acesso à internet e intranet na Casa de Passagem e Policlínica do Riacho Fundo I. O processo de informatização estendeu-se também ao Caps AD, localizado no Guará 2”, explica o diretor.

Atualmente, a Região de Saúde Centro-Sul já pode contar com uma unidade de Caps completamente informatizada no Distrito Federal. “Para nós, da Superintendência Centro-Sul, é uma grande conquista esse processo de informatização dos Caps. O sigilo médico em relação aos prontuários médicos mantém-se garantido e a história clínica do paciente pode ser acessada em qualquer unidade da Secretaria de Saúde, caso o paciente precise de internação em hospitais gerais”, esclarece.

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Ampliação na rede

De acordo com Natanielle Cardona, diretora de Serviços de Saúde Mental substituta, essa informatização foi muito bem avaliada pela Dissam. “Tivemos vários feedbacks positivos e apesar de algumas dificuldades iniciais, aumentou-se a produtividade, o acesso, houve maior transparência dos serviços prestados, um equilíbrio maior da distribuição da agenda dos profissionais”, afirma.

Segundo ela, a Dissam e a Coordenação Especial de Tecnologia da Informação (CTINF) estão trabalhando em conjunto, elaborando diretrizes técnicas tanto da saúde mental quanto da tecnologia da informação para definir os parâmetros e ampliar a implantação do Trakcare em todos os 18 Caps do DF.

“Os Caps não têm um sistema próprio de informação, como o e-SUS ou prontuários eletrônicos dos hospitais. Estamos adaptando as abas do Trak para o Caps. Estamos fazendo uma adequação do que é possível. Queremos trazer a especificidade dos atendimentos dos Caps para dentro do Trak”, explica.

Natanielle informou que o objetivo do Ministério da Saúde é criar um cadastro único nacional de todos os cidadãos que utilizam o SUS. Além disso, o desafio de informatizar toda a rede de Caps é com relação a questões estruturais.



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FONTESecretaria de Saúde do DF
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