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16 abr 2025 11:18

Saúde pública preocupa distritais; Max Maciel cogita intervenção federal na pasta

Por Denise Caputo

Entre os diversos assuntos levantados no plenário da Câmara Legislativa nesta terça-feira (8/4), a situação da Saúde foi um dos temas que mais mobilizou os parlamentares. Todos os discursos tiveram um tom de crítica, havendo até sugestão de intervenção federal. Da galeria, aprovados em concursos da área pediam apoio para serem nomeados, e vários deputados endossaram o pleito.

A deputada Paula Belmonte (Cidadania) reclamou da falta de leitos de UTIs neonatais e pediátricas na rede pública do Distrito Federal. Ela lamentou o falecimento de mais um bebê no início desta tarde: “Não tenho palavras para traduzir a dor dessa família. Fica aqui a minha voz de dor: mais uma criança morreu porque não tinha UTI pediátrica nesta cidade”.

Oriundos da Secretaria de Saúde, os deputados Dayse Amarilio (PSB) e Jorge Vianna (PSD) creditaram muitos dos problemas da área ao déficit de pessoal. “Estive no HMIB [Hospital Materno Infantil de Brasília] na hora do almoço, e havia crianças internadas em salas de consultório, 13 entubadas e 21 na fila de regulação”, contou Amarilio. Segundo ela, apenas no HMIB, há um déficit de mais de 6 mil horas de técnicos de enfermagem. “Precisamos de nomeações expressivas e precisamos que aconteçam esta semana, não dá para esperar mais”, pregou.

“Tem que haver nomeações imediatamente, para que possamos abrir os leitos que estão fechados”, reforçou Jorge Vianna. “Hoje temos mais postos de trabalho na Saúde; no entanto, menos profissionais nomeados. Completar os quadros traria uma melhora significativa”, argumentou.

Carolina Curi/ Agência CLDF

O deputado Max Maciel (Psol) não poupou críticas e chegou a ponderar intervenção federal na pasta. Ele comparou a população e o orçamento público do DF com os da capital do Espírito Santo e concluiu: “Talvez não tenha saída para resolver o problema da saúde no DF a não ser pedir uma intervenção federal. O DF tem 3 milhões de habitantes, R$ 61 bi de orçamento, e a gente não consegue responder para a população por que ela espera 150 dias para uma consulta, uma única consulta”.

Maciel abordou, ainda, a situação de uma UBS de Ceilândia que já conta com R$ 12 milhões para ser reformada, mas o projeto não sai do papel. “Não pode ser só má vontade, é incompetência completa”, disse.

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