Secretaria de Saúde apura supostos casos de caxumba em agência bancária na 512 Norte



Equipes da pasta foram ao local para adotar as medidas necessárias

Por Fábio Magalhães

A Secretaria de Saúde iniciou investigação epidemiológica para acompanhar supostos casos de caxumba, identificados nesta sexta-feira (12), em uma agência bancária da 512 Norte.

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Técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) estão no local, cujo acesso pela Avenida W3 Norte está isolado, e apuram os fatos para, então, adotar as medidas necessárias. Segundo informações preliminares, 12 pessoas, funcionárias terceirizadas do banco federal, estão com a doença.

“Estamos avaliando todos os casos e, se confirmarmos as informações, iniciaremos o bloqueio vacinal, com a tríplice viral, conforme os protocolos”, destacou a servidora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Central, Anna Matisse.

De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, a notificação de caxumba não é obrigatória. A Secretaria de Saúde é acionada apenas quando ocorrem mais de dois casos em um mesmo local.

Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, o ano de 2018 fechou com um consolidado de 762 ocorrências de caxumba. Neste ano, até o momento, houve 420 notificações.

Transmissão

A caxumba (Paroditite infecciosa) é uma doença viral aguda, de transmissão respiratória, causada pelo vírus Paramyxovirus. O contágio se dá por meio do contato com gotículas de salivas de pessoas infectadas.

Na maioria das vezes, a doença produz sintomas discretos ou que nem mesmo aparecem. As manifestações mais comuns, quando ocorrem, são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares, ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da caxumba é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar.

A incubação da doença varia de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias o período de transmissão. Na situação de notificação de casos aglomerados, os pacientes precisam ficar isolados e deve ser avaliada a caderneta de vacinação de todos que tiveram contato com eles.

Por não existir tratamento específico para a doença, a melhor forma de combate continua sendo a vacinação ainda quando criança.

Vacinação

Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola), aplicada aos 12 meses de vida, e a tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela), aplicada aos 15 meses de vida, protegem contra a doença.

Para crianças e adolescentes de até 19 anos, são ministradas duas doses. Para pessoas com idade entre 20 e 49 anos, é necessária apenas uma dose da vacina tríplice viral. Se a pessoa já tiver duas doses da vacina, não é necessário tomar mais nenhuma.

A imunização está disponível, ao longo de todo o ano, nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde.

Fonte: Agência Saúde



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