Secretaria de Saúde do DF disponibiliza 118 mil canetas de insulina para diabéticos

Pacientes de até 16 anos e a partir de 60 anos serão beneficiados

Os pacientes com diabetes tipos 1 e 2 contam com um importante reforço no seu tratamento. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal tem disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) 118 mil canetas aplicadoras de insulina humana dos tipos NPH e regular, enviadas pelo Ministério da Saúde. Conforme os critérios estipulados pelo governo federal, elas são voltadas para dois grupos de diabéticos: os de até 16 anos e os que têm a partir de 60 anos de idade.

De acordo com a gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Patrícia Queiroz, o uso das canetas de insulina contribui para maior qualidade de vida do diabético. “A precisão da dosagem de insulina com as canetas é maior do que quando se utiliza sob a forma de frascos e seringas. Além disso, os pacientes têm menos dor no local da aplicação e menor risco de ferimentos”, explica a gerente.

Até pouco tempo, a gestora lembra que as únicas insulinas distribuídas pelo Ministério da Saúde eram de aplicação via seringa, sendo o próprio paciente o responsável por retirar da ampola a dose correspondente ao seu tratamento. “Agora, eles contam com a distribuição das canetas pré-preenchidas com insulina”, ressalta a gerente.

Publicidade

Os pacientes em uso de insulina humana NPH ou regular que estão dentro da faixa etária atendida podem procurar a UBS de referência na sua região, levando a prescrição médica para receber orientações e ter acesso às canetas aplicadoras. As equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) também podem fazer uma busca ativa nas áreas que atuam, para encontrar os diabéticos que necessitem do insumo.

Praticidade

Com a disponibilização das canetas aplicadoras, o tratamento com múltiplas doses de insulina torna-se mais prático. Entre os benefícios, é possível destacar que:

– São portáteis, discretas e convenientes para aplicações fora de casa;

– Economizam tempo, porque não há necessidade de preparar o frasco de insulina;
– Mais precisão na definição das doses, especialmente para pessoas que têm problemas de visão ou destreza.

Na avaliação de Patrícia Queiroz, os benefícios trazidos pelo uso das canetas de insulina podem gerar a melhor adesão ao tratamento do diabetes e, com isso, maior controle da glicose no sangue. “Consequentemente, isso reduz as chances de complicações relacionadas ao diabetes, como a hipoglicemia”, completa a gerente.

É importante lembrar que não é possível misturar dois tipos de insulina, o que significa que se o paciente precisar aplicar dois tipos de hormônios serão necessárias duas aplicações. Além disso, as canetas de insulina devem ser utilizadas apenas por um usuário.

Ampliação

O uso das canetas aplicadoras de insulina humana dos tipos NPH e regular foi possível depois que o Ministério da Saúde ampliou os critérios de disponibilização delas no Sistema Único de Saúde (SUS). Antes, apenas pacientes com o tipo 1 da doença, com idade até 15 anos e a partir de 60 anos, tinham acesso às canetas, o que representava cerca de 15% da demanda do SUS.

Com a ampliação do uso para o tipo 2 e da faixa etária de 15 para até 16 anos de idade, a expectativa do Ministério da Saúde é que essa porcentagem dobre para 30%, a partir do alcance aos pacientes que entram nos novos critérios para a dispensação do medicamento.

Para garantir a manutenção do abastecimento da rede, o Ministério da Saúde fará o acompanhamento da demanda de frascos e canetas de insulina humana, conforme as informações de estoque e consumo enviadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Para mais informações, consulte a orientação completa sobre a alteração dos critérios para a dispensação das canetas de insulina.



Política Distrital nas redes sociais? Curta e Siga em:
YouTube | Instagram | Facebook | Twitter










FONTESecretaria de Saúde do DF
Artigo anteriorMutirão de reconstrução mamária deve realizar 40 cirurgias no HRT
Próximo artigoLacen-DF registra queda de 43% em exames para Covid