Secretaria de Saúde do DF terá estrutura administrativa com foco nas pessoas, aponta Okumoto



Por Ailane Silva

A estrutura administrativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal será reorganizada para ganhar mais dinamismo e melhorar o atendimento à população. A determinação partiu do secretário da pasta, Osnei Okumoto, durante reunião ocorrida nesta quinta-feira (10), no Gabinete, com todos os subsecretários e dirigentes das principais áreas.

A reestruturação atende ao Decreto nº 39.614, de 4 de janeiro de 2019, que trata da organização administrativa de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal. De acordo com o documento, as áreas têm 30 dias, contados da publicação do decreto, para enviar a proposta à análise da Secretaria de Fazenda, Planejamento e Gestão.

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Segundo Okumoto, o momento é de revisar as estruturas da Secretaria de Saúde do DF, tema colocado na transição do governo. “Precisamos analisar as questões relacionadas à inovação e ver como dar maior dinamismo. É necessário ter humanização e dialogar com os servidores da ponta sobre o que o comando central está fazendo, ao contrário de um telefone sem fio, em que ninguém entende o que está sendo falado”, disse Okumoto.

Coesão

Por diversas vezes, o chefe da pasta ressaltou que os gestores devem trabalhar de forma integrada, com o olhar voltado não apenas para suas áreas, mas precisam enxergar a rede como um todo e dar fluidez aos processos de trabalho. “Nossa prioridade é aumentar o acesso da população aos serviços de saúde. Queremos o trabalho das pessoas servindo à população. É importante dar autonomia e também cobrar”, enfatizou.

No início da reunião, o secretário adjunto de Gestão em Saúde, Francisco Araújo Filho, considerou que as mudanças precisam ser feitas, com a maior rapidez possível, para retirar a pasta da situação de emergência já no início da gestão. “Não há tempo para retrabalho. São 35 mil servidores e um orçamento de, aproximadamente, R$ 8 bilhões. Queremos dedicação, comprometimento para gerar melhorias imediatas e para o futuro. Mais de 70% da população aguarda melhorias na Saúde”, concluiu.

“Sabemos que o nosso compromisso é atuar na rede como um todo, com foco no cidadão”, reforçou o secretário adjunto de Assistência em Saúde, Sérgio Luiz da Costa.

A chefe de gabinete, Andressa Bolzan, recomendou que é preciso enxergar como está a estrutura para elaborar a reorganização como parte de um processo da pasta. “O olhar de reorganização deve ser não apenas interna, mas também voltada para a ponta. Vamos conduzir esse processo pensando no serviço final oferecido à população, e não isoladamente”, finalizou.

Organograma

Atualmente, a Secretaria de Saúde está estruturada da seguinte forma: Administração Central, superintendências regionais e Unidades de Referência Distrital (URD). A Administração Central tem o papel de supervisionar as ações e serviços executados pelas superintendências e URDs.

A Administração Central conta com sete subsecretarias, sendo quatro da área meio (Logística, Administração Central, Infraestrutura e Gestão de Pessoas), duas finalísticas (Atenção Integral à Saúde e Vigilância em Saúde), e uma de gerenciamento (Planejamento em Saúde).

Já as unidades de assessoramento estão ligadas diretamente ao secretário de Estado de Saúde, que são a Assessoria Jurídica Legislativa, Controladoria Setorial e Gabinete.

As Unidades de Referência Distrital executam as ações e serviços de referência em saúde. São seis ao todo: hospitais de Apoio de Brasília, da Criança, Base, Materno Infantil, São Vicente de Paulo e Complexo Regulador.

Já as superintendências possuem diretoria de Atenção Primária, Secundária e Atenção Hospitalar. Elas cuidam dos hospitais por região, bem como das Unidades Básicas de Saúde, policlínicas, Centros de Atenção Psicossocial, entre outras estruturas. São sete regiões: Central, Sul, Leste, Sudoeste, Norte, Oeste e Centro-Sul.

Fonte: Agência Saúde DF



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