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22 nov 2024 02:23


Secretaria de Saúde pede ajuda ao Ministério Público para retomada de manutenção de tomógrafos

Durante coletiva, secretário Fábio Gondim disse que pacientes que precisarem fazer exames com uso do aparelho serão remanejados

Por Jade Abreu

A Secretaria de Saúde reiterou pedido feito ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios em julho para que cobre na Justiça, das fornecedoras de tomógrafos da rede pública, a retomada da manutenção dos aparelhos. De acordo com a pasta, as empresas se recusam a renovar o contrato de suporte, que expirou no ano passado, sob alegação de o governo não ter honrado as dívidas de 2014, que somam R$ 2,4 milhões.

Sem a manutenção dos tomógrafos, apenas oito dos 13 da rede estão funcionando. Durante coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (24), o secretário de Saúde, Fábio Gondim, informou que, desse total, um está desmontado, três encontram-se parados e outro trabalha parcialmente — faz 40 operações, quando o ideal seriam 60. Segundo Gondim, apenas as empresas que fornecem o equipamento podem fazer a manutenção dessas máquinas, já que são responsáveis por cerca de 95% das peças necessárias e as únicas autorizadas a prestar o serviço.

Quatro empresas comercializam os aparelhos para a rede pública de Brasília: GE, Philips, Siemens e Toshiba. O governo deve a três delas: Siemens (R$ 1,6 milhão), GE (R$ 600 mil) e Philips (R$ 200 mil).

Em setembro, o Executivo assumiu o compromisso de arcar com R$ 900 milhões dos débitos com prestadores de serviço e fornecedores. O Decreto nº 36.755, de 2015, publicado no Diário Oficial do DF de 17 de setembro, traz os critérios a serem adotados para quitar os passivos.

Remanejamento

Segundo Gondim, pacientes que precisarem de exames com uso do aparelho serão encaminhados às unidades que dispõem dele. “A saúde funciona em rede, o paciente pode ser transportado para outro hospital”, explicou.
Os hospitais que contam com tomógrafos em condições de uso são: Regionais da Asa Norte, do Paranoá, de Samambaia, de Santa Maria, de Sobradinho, de Taguatinga, e o Hospital Materno-Infantil.

Fonte: Agência Saúde DF

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