Pasta deve economizar cerca de R$ 400 mil por mês e otimizar distribuição de suprimentos
Por Alline Martins
A Secretaria de Saúde publicou, no Diário Oficial desta segunda-feira (3), o pregão eletrônico para contratação de empresa especializada na operação logística da cadeia de suprimentos. A abertura das propostas ocorrerá às 9h do dia 17 de junho. Com todas as etapas correndo normalmente, a previsão é de que, em agosto, o contrato com a vencedora já esteja assinado.
“Com isso, todas as atividades de logística da pasta serão realizadas pela empresa e terá uma equipe da secretaria gerindo o contrato e responsável pelos atestos técnicos. A estrutura física será providenciada pela empresa, que pode estar localizado em qualquer local dentro do DF”, explicou a subsecretária de Logística, Mariana Mendes Rodrigues.
De acordo com o edital de abertura do pregão, a empresa contratada desempenhará atividades de recebimento, conferência, armazenamento, separação, expedição, transporte, distribuição e logística reserva de medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais, materiais médico-hospitalares, laboratoriais, odontológicos, entre outros produtos, incluindo recursos humanos, tecnológicos e operacionais.
Vantagens
Segundo Mariana Mendes, a estrutura física e de recursos humanos não suportam mais a demanda necessária para a prestação de serviços.
“Nossos galpões não comportam o volume de armazenamento da atual demanda de medicamentos e materiais da secretaria. Não temos caminhões suficientes em número nem em qualidade. Além disso, a carreira de motorista foi extinta na secretaria, gerando dificuldades com essa categoria”, enumerou a subsecretária.
Ela disse, ainda, que a pasta não tem auxiliares operacionais de serviços diversos em número suficiente, principiante na ponta. “Isso dificulta a gestão dos estoques em toda a rede, não só no centro de distribuição”, complementa.
Para ela, com a contratação de uma empresa de operação logística, será possível diminuir a periodicidade de entregas, otimizando os espaços de armazenamento nas unidades de saúde e nos estoques centrais, economizando recursos físicos e de RH. “Teremos uma logística mais eficiente e, com isso, vamos dirimir os riscos de desabastecimento na ponta e desassistência do paciente”, afirmou.
Economia
A Secretaria de Saúde fez um estudo de viabilidade e verificou uma vantagem econômica de aproximadamente R$ 400 mil mensais em relação ao que se gasta atualmente em logística. Hoje, o gasto é de R$ 1,8 milhão mensais e com o operador girará em torno de R$ 1,4 milhão mensais.
“Isso sem avaliar o que se ganhará em qualidade e eficiência, além da diminuição dos desvios e desperdícios, promovendo, assim, o uso racional e eficiente dos recursos públicos”, conclui Mariana.
Fonte: Agência Saúde DF