Secretaria de Saúde realiza 5.214 cirurgias no segundo mês pós-retomada de procedimentos

No período de 4 de junho a 4 de julho foram realizadas 1.581 operações eletivas e 3.633 de urgência/emergência



O número de cirurgias eletivas realizadas em toda a rede pública de saúde do Distrito Federal tem aumentado gradativamente à medida que a vacinação contra covid-19 é ampliada, tendo em vista que vem diminuindo o número de internações nas unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermarias por conta da doença. A retomada das cirurgias eletivas que não necessitam da reserva de leito de UTI pós-cirúrgico foi autorizada pela Secretaria de Saúde (SES) em 4 de maio deste ano.

No período de 4 de junho ao dia 4 deste mês foram feitas 5.214 cirurgias, entre eletivas e de urgência/emergência. Destas, foram 1.581 cirurgias eletivas, sendo 60 delas realizadas nos centros obstétricos (CO). Já o número de cirurgias de urgência/emergência foi de 3.633, quantitativo bem maior ao registrado no primeiro mês de retomada: 2.133.

No primeiro mês após a retomada, foi registrado um total de 1.245 cirurgias eletivas de pequeno e médio porte em centros cirúrgicos (CC) de toda a rede. Já no segundo mês, o número passou para 1.521 procedimentos eletivos em centros cirúrgicos.

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A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, estima que, nesse período contado a partir de junho, provavelmente ocorra um aumento ainda maior nesses números de procedimentos, pois os leitos de UTI eletivos serão devolvidos a cada hospital, progressivamente.

“As cirurgias eletivas de grande porte serão retomadas agora, pois, à medida que desmobilizamos o número de leitos de UTI para covid, conseguimos devolver esses leitos para a assistência não covid, e nisso retomamos todos os outros serviços assistenciais, como leitos que eram destinados a trauma, coluna, ortopedia, cirurgias de grande porte”, explica.

O objetivo é centralizar os casos de covid-19, à medida que forem diminuindo, nos hospitais de campanha. Recentemente, o GDF inaugurou mais três unidades (Gama, Ceilândia e Autódromo de Brasília), com 300 leitos de suporte pulmonar ventilatório, o que ajudou a desafogar o fluxo dentro dos outros hospitais da rede.

Raquel destaca que as filas para cirurgias estão em processo regulatório pelo Complexo Regulador de Saúde. “Observamos que na pandemia essas filas cresceram bastante, e com essa retomada foi observado que alguns pacientes estão com exames atrasados; tem todo um processo de atualização desses exames e do preparo do paciente até o procedimento cirúrgico, até que ele realmente seja efetivado”, informa.



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FONTEAgência Brasília
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