Secretaria de Saúde retoma cirurgias eletivas oftalmológicas no DF

Com a estabilidade nos casos de Covid-19, a meta agora é zerar a fila de espera, atendendo mais de 2 mil pacientes



A Secretaria de Saúde retomou, nesta semana, o atendimento das cirurgias eletivas oftalmológicas em três hospitais que oferecem o procedimento: Base, Gama e Taguatinga. As cirurgias foram suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus. Com a estabilidade do número de casos de Covid-19 e diante da tendência de queda da doença, os procedimentos recomeçaram com a meta de zerar a fila de espera, que hoje é de 2.101 pacientes, dos quais 1.211 aguardam por cirurgia de retina e 267, por operação de catarata.

As cirurgias eletivas foram suspensas na rede pública de saúde no dia 29 de junho, em pleno pico da pandemia no Distrito Federal. A medida foi adotada diante da necessidade de concentrar os esforços de urgência e emergência no atendimento a pacientes com a Covid-19. Apenas as cirurgias oncológicas, cardiovasculares e transplantes continuaram e continuam a ser feitos normalmente.

As cirurgias oftalmológicas de urgência seguiram sendo feitas, como trauma ocular, mas deixaram de ser realizados os procedimentos eletivos, como catarata, glaucoma, retina, plástica ocular, estrabismo, córnea, pterígio e calázio. Todos, agora, estão sendo retomados.

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Outras cirurgias

O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, adiantou que a Secretaria de Saúde planeja retomar outras cirurgias eletivas nos próximos dias, no entanto, isso será feito de forma gradual e cercado de toda a segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, conforme previsto no Plano de Contingência do Distrito Federal.

Sanchez destacou que o atual cenário de estabilidade e a projeção de queda dos casos de coronavírus são alguns dos principais motivos que levaram a pasta a retomar as cirurgias eletivas oftalmológicas. Mas também pesou na decisão o fato de esse tipo de procedimento não exigir a internação do paciente, ao contrário de casos oncológicos, por exemplo. “Todos esses fatores contribuíram para que retomássemos as cirurgias oftalmológicas antes de evoluirmos para outros procedimentos”, justificou.

O secretário adjunto lembrou que no início da pandemia a taxa de transmissão da Covid-19 estava em 3,10, o que significa que uma pessoa infectada transmitia a doença para três outras pessoas. Em setembro caiu para 0,82. “Quando o índice fica abaixo de 1,00, consideramos que a situação está estável”, ressaltou.

Atendimento na rede pública

O atendimento oftalmológico está sendo prestado nos hospitais regionais do Guará (HRGu), Sobradinho (HRS), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam), Base e Hospital da Região Leste (HRL). Juntas, essas unidades têm capacidade para atender cerca de 1.150 vezes por mês.

Já o atendimento oftalmológico geral pediátrico é prestado nos hospitais regionais de Taguatinga, Guará, Hospital Materno Infantil (Hmib) e Hospital da Região Leste. Juntos, somam quase 180 atendimentos mensais.

O Hran, por ser o hospital de referência no DF para Covid-19, teve o serviço de ambulatório oftalmológico e os profissionais direcionados para o HRT e Hospital de Base.



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FONTEAgência Saúde DF
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