Sem condições de permanecer nos EUA, ex-presidente retorna ao Brasil

Sem possibilidade de permanecer nos EUA, volta ocorre três meses após partida, em 30 de dezembro



Por Kleber Karpov

O ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL/RJ) chegou ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (30/Mar), após três meses de estadia em Orlando, no estado da Flórida (EUA). O ex-mandatário deixou o país, dois dias antes de deixar a Presidência da República.

Com protocolo de segurança definido pelas forças de segurança do DF e pela Polícia Federal, o ex-presidente sai por rota alternativa, sem passar pelo saguão de desembarque reservado aos passageiros comuns.

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A medida acabou por frustrar a presença de apoiadores que aguardavam a chegada de Bolsonaro. Com bandeiras e cartazes, os bolsonaristas repetiram a toada dos últimos, anos, a exemplo, da hostilidade oferecida aos profissionais de imprensa.

Caso não retornasse ao país, Bolsonaro ficaria em condição de imigrante ilegal nos EUA, uma vez que o visto de turista estava prestes a vencer. Sem possibilidade de renovação, dados as regras de imigração daquele país, o ex-presidente se viu obrigado a retornar ao Brasil. Isso porque, nos Estados Unidos, os vistos de turista tem validade de seis meses, ocasião em que a pessoa é obrigada a deixar o país, por um período de no mínimo, seis meses, antes de poder retornar.

Agenda política

Por meio de nota o Partido Liberal (PL) informou que Bolsonaro seguiu direto para a sede do partido no Setor Hoteleiro Sul (SHS), na capital federal. Local em que foi recepcionado por familiares e nomes como o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, além do e o secretário de Relações Institucionais do PL, general Braga Neto.

Investigações

Esperado por parte da Polícia Federal, órgãos de controle e da Justiça, o ex-presidente deve prestar depoimento à PF, na próxima quarta-feira (5/Abr), para se explicar sobre joias e presentes recebidos ao longo do mandato.

Além da PF, as investigações também são em andamento, por parte do Tribunal de Contas da União (TCU). Em outra frente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investiga acusações feitas por Bolsonaro ao sistema de urnas eletrônicas.



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