Sem vigilantes, Hospital de Santa Maria suspende visitas aos pacientes



Polícia Militar foi destacada para cobrir desfalque dos vigilantes em greve

Por Kleber Karpov

Após o início da greve dos vigilantes (18/Abr), que atendem diversas empresas e órgãos do GDF, entre eles a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), o atendimento nas unidades de saúde começaram a ficar comprometidas. Esse é o caso do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que optou por impedir que os pacientes recebam visitas de parentes.

Uma denúncia foi encaminhada à Política Distrital, sobre o comunicado publicado no aplicativo Whatsapp. A mensagem  comunica a decisão da gerência do HRSM informa a suspensão das visitas. “Diante do estado de greve da empresa Brasília Vigilância, foi comunicado pelo Gerente do GIRF/HRSM que as visitas estão temporariamente suspensas até segunda ordem.”, diz o recado encaminhado aos supervisores da unidade.

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PD entrou em contato com a SES-DF e questionou se as demais unidades hospitalares e de Pronto Atendimento (UPAs), também adotaram a mesma norma.

Por meio da Assessoria de Comunicação (ASCOM) a Secretaria, tratou de se eximir da responsabilidade em relação à greve dos vigilantes e informou que está “readequando” a dinâmica nas unidades, conforme as respectivas demandas.

“A Secretaria de Saúde informa que o pagamento das empresas de vigilância que prestam serviço ao órgão está em dia. A pasta esclarece que cada unidade está readequando, conforme sua demanda, o atendimento aos pacientes que procuram os hospitais da rede pública. Para isso, solicitou apoio à Polícia Militar.”.

Além do HRSM, acompanhantes no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) também ficaram impedidos de acompanhar os pacientes. Em outras unidades o reflexo foi sentido com lentidão nos atendimentos médicos.

Vigilante horista

Uma das reivindicações dos vigilantes é a derrubada da proposta de contratos por hora trabalhada, o chamado ‘vigilante horista’, modalidade essa criticada pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes do DF (SVDF) Paulo Quadros. Para o sindicalista, o pagamento por hora, deve privilegiar apenas os empresários do segmento. “A categoria não vai aceitar.”, disse.

 

 



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