Mais um agressor monitorado pelo Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foi preso na noite da última segunda-feira (17). A vítima acionou o aplicativo Viva Flor após avistar o agressor na frente de sua residência, no Gama. A Polícia Militar foi acionada por servidores da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Os militares chegaram a tempo de prender o autor, que foi conduzido à 20ª Delegacia, da Polícia Civil do DF (PCDF). A integridade da mulher foi preservada. Esta é a terceira prisão ocorrida neste mês e a 18ª neste ano. As demais ocorreram nos dias 4 e 15 deste mês, em Taguatinga e Brazlândia.
“Mesmo com a medida protetiva de urgência, alguns agressores insistem em não respeitá-la. Nesses casos, nosso serviço é essencial. Seguimos em busca da marca de feminicídio zero no Distrito Federal e, para isso, atuamos em parceria com outro órgãos do governo, em especial com a Secretaria da Mulher, além das forças de segurança, e, ainda, com a sociedade civil e a imprensa, que tem um papel fundamental em nossas ações e divulgação de dados”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o governo local está preparado para atender as demandas da área. “A nossa rede de proteção funciona. A mulher não está sozinha no DF; temos equipamentos de portas abertas prontos para atender e dar suporte àquelas que mais precisam”, afirma.
Serviço
O Serviço de Proteção à Mulher é realizado por meio da DMPP, que funciona no mesmo espaço físico do (Copom), da PMDF, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A proximidade das instituições proporciona maior celeridade do atendimento quando é necessário atender uma emergência.
“A proximidade das instituições proporciona mais celeridade em nossos atendimentos, o que é crucial quando é necessário atender uma emergência, como a que ocorreu nesta semana”, afirma o secretário Executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury.
A proximidade das instituições proporciona maior celeridade do atendimento quando é necessário atender uma emergência
O serviço é oferecido às vítimas de violência doméstica com MPU em vigor, e implementado por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceite por parte da vítima. Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo.
Ao mesmo tempo, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor, e ambos – este e a vítima – são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Desde a criação, já foram 2.181 monitorados, entre agressores e vítimas.