Servidores do HRSM ajudam paciente ‘desaparecido’ há três anos, a voltar para casa



Reencontro ocorreu graças a esforços da assistência social e de pacientes do hospital

Por Alline Martins

Três anos e meio sem notícias. Três dias de viagem. E na manhã desta sexta-feira (20) começou a chegar ao fim a ansiedade da família de Eliseu Zulatta, 35. Ele estava desaparecido até que sofreu uma queda, em fevereiro deste ano, e foi parar no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde um esforço de servidores e pacientes ajudou a encontrar sua família.

“Quando nos vimos, foi uma alegria só”, disse a cunhada de Eliseu, Alcilene Barros. Ela chegou a Brasília nesta sexta-feira para leva-lo de volta para casa, em Vacaria, no Rio Grande do Sul. “A família está ansiosa pela volta dele. A irmã, Isabel, é que mais está preocupada em revê-lo”, completa Alcilene.

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O reencontro foi possível após a equipe de assistentes sociais do HRSM, com apoio de pacientes, divulgar em redes sociais, a foto e a história de Eliseu. A irmã, Isabel, foi a primeira a ser contatada, em maio. Mas a família só conseguiu vir a Brasília sete meses depois por questões financeiras.

“Os familiares não tinham dinheiro para vir buscar Eliseu. Então, começamos as tentativas de levantar fundos para que viessem. Fizemos até uma rifa”, conta a assistente social do hospital, Maria José. A ajuda também veio de familiares e amigos. “Vim com um casal de amigos da igreja, que são donos do carro que me trouxe”, completa a cunhada de Eliseu.

Viagem

Foram 1,8 mil km de estrada, numa viagem feita de carro, com apenas um motorista. A volta também exigirá várias paradas, já que Eliseu ainda precisa de medicamentos e de pausas para descanso.

Eles seguem viagem de volta para Vacaria na manhã deste sábado (21). Quando chegar lá, participará da comemoração do aniversário de um dos irmãos. “Ele fez 30 anos no dia 10 de novembro, mas como já sabíamos que a gente vinha buscar o Eliseu, resolvemos esperar para comemorar na volta dele. Estamos muito felizes, é o renascimento de uma nova vida”, conta Alcilene.

Fonte: Agência Saúde DF



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