Profissionais da área que trabalham nas seis UPAs e no Hospital de Santa Maria podem pedir remoção para outras três unidades
Os servidores da Secretária de Saúde (SES-DF) lotados no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal podem pedir transferência, em até 30 dias, para outro prédio da rede. Com a mudança da administração desses locais para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), os profissionais podem optar por permanecer nos postos de trabalho ou apontar até três opções de localidades para trabalhar.
O momento da notícia aos servidores do HRSM, no entanto, acabou em protesto por parte de pacientes. Uma reunião foi realizada na manhã desta terça-feira (9/4) para esclarecer aos funcionários sobre as novas possibilidades. Contudo, o evento acabou interrompido após pessoas que aguardavam na triagem invadirem a assembleia para reclamar do atendimento parado.
“Crianças pequenas com febre estão na fila desde as 6h da manhã. Venha cá e olhe: as mães estão todas aqui, com as crianças no colo”, esbravejou um cidadão. A reclamação dele acabou sensibilizando alguns servidores, que passaram a aplaudi-lo. Uma das pessoas presentes no palco informou, no momento, que iria deixar o evento para verificar a situação.
Escolhas
O prazo para as mudanças começou a contar nesta terça-feira (9/4), conforme estipulado na Portaria nº 213, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Os profissionais podem indicar até três locais da Secretaria de Saúde para trabalhar, caso decidam pela transferência.
Aqueles que optarem por permanecer lotados nas unidades serão cedidos ao Iges-DF. Segundo a pasta, os servidores terão a mesma carga horária que atualmente exercem e serão preservados os direitos relativos ao regime estatutário, incluindo remuneração e contagem de tempo de serviço.
Veja a publicação do texto no DODF:
O servidor que escolher ser transferido deve se manifestar por meio de um formulário on-line. O documento só pode ser acessado nos computadores da rede de saúde.
Quem não observar o prazo ou deixar de enviar o comunicado perderá a prioridade na remoção. A lotação em uma nova unidade será feita em até 150 dias após o início do contrato de gestão com o instituto.
A permanência no instituto depende de critérios de necessidade de serviço, redução de custos com horas extras e a existência das atividades exercidas com mesma natureza.
Fonte: Metrópoles