SES-DF inicia Campanha de combate à Hanseníase na segunda-feira (17)



A meta é avaliar 30 mil estudantes no DF 

Por  Cristina Soares

A Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) realizará, entre 17 e 21 de agosto, a Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintíases (verminoses). As ações serão promovidas em 44 escolas públicas do DF, com objetivo de atender aproximadamente 30 mil estudantes entre 5 a 14 anos.

A campanha faz parte de um plano de ação estratégico do Ministério da Saúde para eliminar ou reduzir os casos dessas doenças em todo território nacional até o final de 2015. Durante toda a semana, os profissionais dos Programas Saúde da Família e Saúde nas Escolas das regionais do DF visitarão as escolas selecionadas em busca de alunos que apresentem sinais e sintomas das doenças. Será feita a busca ativa de casos de hanseníase e o tratamento profilático com o vermífugo Albendazol para os casos de geohelmintíases.

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De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, José Carlos Valença, o objetivo da campanha é detectar precocemente os casos e tratá-los de forma ativa. “É muito importante a realização da campanha com os estudantes, pois se uma criança é diagnosticada com hanseníase é porque tem um adulto do seu convívio com a doença. Quando detectamos um caso nos escolares avaliamos também a sua família. A hanseníase tem cura e a transmissão é interrompida já no início do tratamento”.

A ação é realizada em conjunto entre a Secretaria de Saúde, através do Núcleo de Dermatologia Sanitária da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Subsecretaria de Atenção Primaria a Saúde, Diretoria de Assistência Farmacêutica e Coordenações dos Programas de Controle da Hanseníase das regionais de saúde; da Secretaria de Educação, através da Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio Educacional e conta, ainda, com o apoio do Grupo de Apoio às Mulheres Atingidas pela Hanseníase (Gamah).

DETECÇÃO DE CASOS NAS ESCOLAS – Os professores entregam, uma semana antes do início da campanha, um questionário para que os alunos levem para casa e responda-o junto aos seus responsáveis. As perguntas são para saber se o aluno tem ou já teve manchas dormentes pelo corpo ou se já teve contato com pessoas que já tiveram hanseníase. Na semana em que ocorre a campanha os profissionais de saúde avaliam os questionários respondidos e fazem a triagem, avaliando os possíveis casos suspeitos.

Os alunos com suspeita da doença recebem um encaminhamento para realizarem os exames de comprovação no centro de saúde. Caso seja confirmado o diagnóstico, o paciente passará a receber o tratamento. Os familiares e pessoas próximas a este aluno também serão avaliados para que possam descobrir qual o adulto do convívio dele que possui a doença.

DADOS NO DF – Na campanha de 2014, 55,5 mil estudantes receberam a ficha de autoimagem e 2,5 mil casos suspeitos foram encaminhados para as unidades de saúde. Entre os examinados, somente um aluno teve o diagnóstico confirmado para hanseníase. Durante a campanha, 45,3 mil alunos receberam tratamento para verminose.

Durante todo o ano passado, foram diagnosticados 278 novos casos de hanseníase no DF. Sendo, destes, 26 em menores de 15 anos. A taxa de detecção da doença no DF é alta entre os menores de 15 anos e o índice de cura em toda a população é superior a 90%.

Fonte: Agência Brasília



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