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09 abr 2025 23:05

Setores de comércio e serviços do DF superam expectativa e ficam acima da média nacional

Resultados são reflexo de programas criados por este GDF que incentivam o desenvolvimento econômico das empresas locais e ofertam qualificação profissional à população

Por Catarina Loiola

Os setores de comércio de bens e de serviços do Distrito Federal registraram resultados melhores que o esperado em 2024, superando a média nacional. Segundo o balanço anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, o varejo da capital cresceu 5,8%, enquanto o setor de serviços teve alta de 5,1%. Ambos os índices estão acima das médias nacionais, de 4,7% e 3,1%, respectivamente.

O avanço é reflexo do investimento deste Governo do Distrito Federal (GDF), com programas de incentivo ao desenvolvimento econômico e de oferta de qualificação profissional. “Os números são fruto do trabalho conjunto entre o governo, os empreendedores e a população, aliado a políticas públicas que fomentam a geração de emprego e renda”, defende o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.

A pasta é responsável pela realização dos programas Qualifica DF e Renova DF, que já ajudaram a preparar milhares profissionais para o mercado de trabalho. O Qualifica DF oferece cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática, enquanto o Renova DF promove a formação profissional da população, ao mesmo tempo que propicia a reforma de espaços públicos.

Além disso, este GDF também criou o Emprega DF, em 2019, para impulsionar o crescimento das empresas e incentivar a criação de novos postos de trabalho. A iniciativa fechou o ano passado com a geração de 10,5 mil empregos diretos em 43 empresas participantes. “Seguimos focados na qualificação da mão de obra, na desburocratização e no fortalecimento do ambiente de negócios para garantir que o DF continue crescendo de forma sustentável e competitiva”, enfatiza o secretário.

Indicadores

O setor de hipermercados e supermercados foi um dos que apresentaram alta no DF

No setor varejista, seis das oito atividades registraram saldo positivo, com destaque para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,1%). O crescimento também é visto nos nichos de móveis e eletrodomésticos; tecidos, vestuário e calçados; outros artigos de uso pessoal e doméstico; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e livros, jornais, revistas e papelaria. Tiveram queda as áreas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e de combustíveis e lubrificantes.

Já no grupo de serviços, três das cinco atividades pesquisadas registraram crescimento em 2024, destacando-se informação e comunicação (13,7%); serviços profissionais, administrativos e complementares (8,2%) e outros serviços (6,5%). Os segmentos com desempenho negativo foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; serviços prestados às famílias. Em relação ao acumulado do ano, o setor de serviços no DF registrou o sexto melhor desempenho no país, com alta de 6%, ficando atrás do Amazonas, Amapá, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

“O resultado foi impulsionado pelo aumento da massa salarial e da oferta de empregos, especialmente nesses dois setores, que foram decisivos para que o DF ultrapassasse a marca de 1 milhão de carteiras assinadas”, destaca o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire. “Hoje, os setores de comércio e serviços são a principal fonte de emprego e renda nas regiões administrativas, impactando mais de 90% do PIB privado do Distrito Federal.”

Conforme Freire, nos últimos dez anos, o setor de comércio de bens registrou crescimento em apenas outros três períodos: 2022, com 2,8%; 2019, com 0,7%; e 2014, com 0,1%. “A expectativa para 2025 é de continuidade do crescimento, sustentado pela parceria entre o setor público e o setor privado, com foco na melhoria do ambiente de negócios, na empregabilidade, no aumento da massa salarial e no acesso ao crédito”, pontua ele, acrescentando à lista a estabilização da economia e o espírito arrojado do empreendedor distrital. “Sem ele, não poderíamos celebrar esses números positivos”, afirma.

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