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22 nov 2024 02:39


Sindate encontra irregularidades na CME e Pronto Socorro do HRC

Na manhã desta quinta-feira(11/03), a diretora do Sindate Josy Jacob esteve no Hospital Regional da Ceilândia (HRC) para apurar denúncias feitas pelos profissionais da Central de Material e Esterilização (CME).

De acordo com os relatos, o local onde eram realizados os procedimentos do CME está passando por uma reestruturação, o que resulta em uma sobrecarga e falta de local para o serviço ser realizado. Ressaltaram ainda que a equipe é formada inteiramente por mulheres que carregam todos os dias aproximadamente 160 kg no remanejamento dos materiais para esterilização em outras unidades de atendimento como Samambaia e Brazlândia.

Jacob reitera: “ Esse serviço é desumano! Permitir que as técnicas manejem tanto peso é uma conduta irresponsável, mesmo com essa situação as cirurgias estão acontecendo a todo vapor. É inaceitável!”

O Sindate vai solicitar à superintendência do HRC que faça um remanejamento de demandas até que a questão estrutural do CME seja reparada.

Leitos improvisados no Pronto Socorro

Josy Jacob diretora do Sindate-DF no HRC – Foto: Sindate-DF

Na mesma ocasião, a diretora encontrou uma série de irregularidades no PS Covid. Falta de profissionais, oxigênio e espaço adequado para alojar os pacientes diagnosticados com o vírus.

Ao fazer a ronda pelo local foi possível notar leitos improvisados em banheiros , consultórios e corredores. A unidade de atendimento tem capacidade para 106 atendidos e hoje tinha aproximadamente 140 pacientes.

“Todo o PS virou atendimento ao COVID, não tem mais vaga e nem oxigênio. Estão sendo feitas gambiarras dentro dos consultórios. A situação é assustadora, a gente se preocupa muito com essa questão tanto pela população quanto pelos profissionais. Os profissionais estão nesse campo de guerra e sem as armas necessárias para trabalhar. Não tem oxímetro para medir a oxigenação dos pacientes. O governo precisa tomar uma atitude urgente”, enfatizou Josy Jacob.

Mediante essa situação, o Sindate enviou ainda nesta manhã um ofício para o Ministério Público visando uma intervenção realizada pelo órgão. Enquanto isso, a diretoria da entidade continuará cobrando atitudes eficazes por parte das autoridades.

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