Sindicalizados realizam assembleia para discutir pendências judiciais do SindSaúde-DF

Assembleia será realizada no auditório da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), situada no SCS, Edifício Palácio do Comércio, Quadra 02, 1º andar



Por Kleber Karpov

Os sindicalizados do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF) realizam, às 10 horas dessa sexta-feira (28/Jun), uma nova Assembleia Geral Extraordinária (AGE), presidida pelo sindicalizado Amarildo Carvalho. A AGE deve tratar da questão jurídica do Sindicato, em especial da presidente interina, Marli Rodrigues, investiga e indiciada pela Polícia Civil do DF (PCDF), por prática de crimes. A Sindicalista, permanece, interinamente na presidência da entidade, por força de liminar concedida pela Justiça.

Reprodução: Jornal de Brasília

Práticas delituosas

Dentre as práticas delituosas a serem abordados na AGE, está a venda de precatórios à CIA TOY brinquedos, caso esse com denúncia realizada por Carvalho, em 2019 e aceita pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Isso porque somente após a intervenção ocorrida em 27 de janeiro desse ano, parte dos 2.500 servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), conseguiram iniciar algum encaminhamento, após o MPDFT confirmar que o caso permanece sob investigação. Ocasião em que o SindSaúde-DF, passou a divulgar e convidar os sindicalizados a realizar agendamento para tratar do assunto.

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Além da venda dos precatórios, os sindicalizados devem apreciar ainda os crimes em que Marli Rodrigues é investigada por desvio de quase R$ 8 milhões, há cerca de 10 anos, indiciamento pela PCDF e aceitação da denúncia pelo Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), por furto qualificado, de filha, genro, ex-esposo e funcionário do Sindicato; Ou anda pelo indiciamento da Sindicalista pela PCDF, por crime de apropriação indébita.

Atos questionáveis

Além da condição jurídica e criminal de membros da cúpula do SindSaúde-DF, a AGE deve deliberar ainda sobre os atos administrativos, financeiros, judiciais e políticos praticados por membro do sistema diretivo, empregados, contratados e terceirizados em geral, por ação ou omissão; Adoção de medidas acauteladoras; se necessário nomeação Junta Governativa e/ou Comissão Especial de Apuração.

Também se soma a questão, gastos milionários por parte do SindSaúde-DF para realização de assembleia de reestruturação de carreira, sem êxito no que tange a existência de quorum qualificado para deliberações.

E ainda o anúncio do sindicato da contratação do ex-ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, responsável pela defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), na ação de impeachment, para atuar em ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Contratação essa, em que se questiona quem deve arcar com o custo do advogado, uma vez que o Sindicato tenha informado que a contratação se deu, por intermédio e a pedido da entidade, junto ao Conselho Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS).

Entenda o caso

Em 27 de abril, Carvalho realizou uma AGE em que a categoria aprovou intervenção no SindSaúde-DF, onde foi eleito presidente da Junta Governativa. A sindicalista por sua vez recorreu à Justiça para tentar tornar sem efeito a AGE. O juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) acatou, parcialmente o pedido da sindicalista, e suspendeu os efeitos da Assembleia, liminarmente, até que o mérito da ação seja julgada pela Corte. 

 



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