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18 mar 2025 06:04

Sindicato dos Médicos do DF anuncia assembleia para 14 de agosto

Reajuste salarial é principal pauta de reivindicações da classe médica

Por Kleber Karpov

O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) anunciou a realização de assembleia geral extraordinária, às 19h do dia 14 de agosto, para deliberar sobre campanha salarial e indicativo de greve dos médicos vinculados à Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF).

Para o o presidente do SindMédico-DF, Dr. Gutemberg Fialho, desde 2018, procura estabelecer negociações para revisão do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), necessárias à recomposição do quadro de médicos da SES-DF e, consequentemente, a melhoria da assistência à saúde da população do DF.

“A recomposição é necessária para a carreira médica no serviço público voltar a ser atraente. E é um passo indispensável para melhoria das condições de trabalho nas unidades públicas de saúde do DF e melhor oferta de assistência aos usuários do SUS no DF”, disse Fialho.

Segundo informações do SindMédicos-DF as negociações do PCCS foram interrompidas durante a pandemia da Covid-19, em decorrência da proibição de concessão de reajustes salariais por força da Lei Complementar 173/20.

Porém, após ser retomada, em 2022, embora houvesse interlocução do sindicato com o Executivo e o Legislativo, a pauta do reajuste permanece sem encaminhamento por parte do governo. “O movimento paredista é a última opção, mas todos os meios possíveis para o estabelecimento de negociações foram ignorados pelo GDF”, aponta Fiaho.

Déficit de profissionais

O SindMédicos-DF aponta ainda, haver diminuição do número de profissionais em 21 especialidades no quadro de médicos da SES. Exceto as especialidades de medicina de família e comunidade e medicina de emergência, todas as demais contam com menos médicos do que havia há dez anos. Em abril de 2014, a SES-DF contava com 5.546 médicos. Hoje, são apenas 4.197, nas unidades de saúde sob administração direta da SES-DF.

Entre 2018 e 2023, a folha de pagamento da SES-DF teve uma redução de 16 pontos percentuais. A participação dos salários dos médicos na composição da folha, que era de 31%, caiu para 25%, o que reflete a defasagem salarial bem como a evasão de profissionais.

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