Sindicatos intensificam manifestações contra as OSS. Na terça (2) a mobilização será na UPA Ceilândia



Em série de atividades, sindicatos esclarecem população sobre perigo de gestão por meio de Organizações Sociais

Por Kleber Karpov

Após o término do recesso parlamentar, a retomada da CPI da Saúde do DF na Câmara Legislativa do DF (CLDF) e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) devem retomar as atividades e promover uma devassa na vida de personagens importantes, principalmente gestores da Saúde do DF. Isso, graças a uma série de denúncias e convocações que vieram a tona, após vazamentos de áudios gravados por Marli Rodrigues, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos da Saúde do DF (SindSaúde-DF).

Com isso, personagens importantes em relação às Organizações Sociais (OSs) devem ser ouvidos na CLDF e no MPDFT, o que deve dificultar a tentativa de o Executivo emplacar o PL para gestão da Saúde do DF por meio de OSs.

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Mas, “como seguro morreu de velho”, as entidades sindicais resolveram se contrapor a facilidade de o governo propagar “meias verdades”, por meio da imprensa, em relação as OSs, a exemplo da referência da gestão do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB).

Com isso as entidades sindicais resolveram contra-atacar e realizar uma série de atividades, para esclarecer à população quanto ao que consideram riscos, a entrega da Saúde pública do DF para as OSs.

No sábado (30/Jul), as entidades sindicais foram para a frente da Feira de Ceilândia, Região Administrativa, apontada pelo GDF para receber OSs para cobrir toda Atenção Primária, nas Unidades Básicas, Centros e Postos de Saúde, além da UPA Ceilândia. Durante toda manhã médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e outras categorias da Saúde, entre uma aferição de pressão e medição de glicemia, fizeram esclarecimentos à comunidade local. No Domingo (31/Jul), foi a vez de Planaltina.

Mortes evitáveis

Nesta segunda, em um ato relâmpago, a direção do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF), colocou cerca de 300 cruzes, na praça do Buriti, que terminou em confusão, uma vez que o GDF acionou a Polícia Militar e a Agência de Fiscalização de Brasília (Agefis), para retirar o que o vice-presidente do Sindate-DF, Jorge Vianna, chamou de “símbolo das mortes evitáveis que estão ocorrendo no DF por omissão do governo.”.

Na rede social Facebook, Vianna postou um desabafo diante da ação que chamou de truculenta, por parte do GDF.

“É assim que o governo DITADOR Rollemberg trata manifestações pacíficas. Hoje tiraram nossas cruzes de protesto em frente ao Buriti usando a força do estado, o que eles sabem fazer muito bem. Policiais queriam nos prender por fazer um protesto pacífico e constitucional. Simplesmente rasgaram a constituição. Todo protesto pacífico é legítimo é legal.. Que incompetência Rodrigo Rollemberg!!”

Confira o vídeo

UPA Ceilândia

Na terça-feira (2/Ago), um grande ato unificado deve ocorrer, novamente, na RA Ceilândia, em frente a UPA e deve reunir, servidores, concursados e representantes de todos os sindicatos ligados  à Saúde do DF.

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