Por Kleber Karpov
O Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico-DF), publicou Nota à Imprensa (Veja Aqui), em que apontam preocupação com a falta de diálogo por parte do GDF, no que tange a greve da categoria, deflagrada desde 02 de setembro. Na pauta de reivindicações, entregues ao secretário de Economia, Ney Ferraz (03/Set), estão o reajuste salarial, nomeação de candidatos aprovados em concurso e reestruturação da carreira.
Em nota, o sindicato aponta preocupação em declaração do governo, à imprensa, sobre a impossibilidade de realizar recomposição salarial à classe médica. Declaração essa, considerada uma “a falta de respeito da atual gestão da capital do País, com os profissionais de saúde e com a população, que depende desses serviços.”. Crítica essa porque tal declaração ocorreu sem contato prévio com a categoria.
“A negativa a qualquer recomposição salarial para os médicos, sem contraproposta, anunciada em uma entrevista, mostra a verdadeira situação em que nos encontramos: carregando a saúde pública nas costas totalmente sozinhos.”, aponta o Sindicato.
Em entrevista ao Metrópoles (Veja Aqui)(10/Set), o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, essa falta de diálogo, serve como obstáculo para resolver a crise. “Até agora o governo não deu nenhuma resposta, ou seja, o impasse da paralisação não é mais do sindicato, é o governo que tem que avaliar a proposta. Já estivemos com a secretária de Saúde, com o secretário de Economia, ontem estivemos na Câmara Legislativa do DF, e agora está na contra-proposta do governo, que até agora não se manifestou. Então, a paralisação está nesse impasse. A bola está com o governo”.