Nessa quinta-feira (29/Out) três sindicatos acenam o que deve acontecer nos próximos dias em relação à greve da Saúde do DF. Em assembleia o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF) decidiu finalizar à greve. No Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico), os profissionais optaram por levar a paralisação adiante, por tempo indeterminado. O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) por sua vez aponta avanços na negociação com o governo.
Médicos
Em assembleia realizada na sede do SindMédico, a categoria, de forma unânime, optou por dar continuidade à greve, por tempo indeterminado. De acordo com publicação no site da Entidade: O sindicato também vai dar entrada em recurso junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) contra a decisão do desembargador da 1ª Câmara Cível, que julgou a greve ilegal, baseado em falsas alegações da Procuradoria-Geral do DF de que as categorias não teriam realizado assembleias ou informado o governo dentro do prazo legal.”.
Auxiliares e técnicos em enfermagem
Após duas reuniões com o GDF, nesta quinta-feira (29/Out), o Sindate aponta avanços, embora não sejam financeiros, e decidem, na terça-feira (3/Out), se permanecem ou não em greve. Ao Política Distrital, o vice-presidente do Sindicato, Jorge Vianna, afirma que os auxiliares e técnicos em enfermagem avançam na negociação com o GDF.
“Embora não haja avanço do ponto de vista financeiro, no entanto tivemos um fator extremamente positivo. O GDF acenou com a possibilidade de montar um grupo de trabalho para discutir a reestruturação de nossa tão sonhada carreira dos auxiliares e técnicos em enfermagem. O governo também manteve a proposta que já havia anunciado de negociar o ponto com relação aos dias parados. Então na terça-feira faremos a nossa assembleia na Secretaria de Saúde e a categoria deve definir se termina a greve termina ou não. Por enquanto a greve continua.”, afirmou Vianna.
Profissionais de nível médio e fundamental
A direção do SindSaúde-DF, que representa cerca de seis mil sindicalizados em cerca de seis mil servidores distribuídos em aproximadamente 100 categorias, explica que suspendeu a greve, porém deve manter o estado de greve para nova assembleia em março de 2016. “A proposta do GDF é totalmente insatisfatória, mas a criminalização do movimento pesou, além disso tem o corte dos 22 dias parados sob forma de decreto publicado hoje. Não podemos levar a categoria para a degola”, justifica a presidente do Sindicato, Marli Rodrigues, em publicação no website da Entidade.