Com a greve de 72 horas deflagrada pelos policiais civis do Distrito Federal, neste primeiro dia, mil ocorrências deixaram de ser registradas em 51 Delegacias de Polícia (DPs) do Distrito Federal, segundo levantamento do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF).
Pelo menos 250 mil ocorrências criminais também deixaram de ser investigadas no período de paralisação.
Segundo o Sinpol, pelo menos 400 carteiras de identidade deixam de ser emitidas nos Postos de Identificação a cada dia de paralisação. Nesse período, 50 laudos periciais deixaram de ser emitidos.
Ainda nas DPs, 1.500 provas testemunhais não serão elaboradas, a cada dia.
Há, hoje, 11 mil mandados de prisão em aberto e mais mil mandados de apreensão de adolescentes infratores para serem cumpridos. Esse serviço também foi paralisado.
Todas as investigações, desde as que apuram crimes de menor potencial às que apuram crimes mais complexos, também estão paralisadas. São mais de 250 mil ocorrência em apuração apenas no último ano.
Balanço primeiro dia de greve
Serviços que não foram realizados:
- 1.000 registros de ocorrências
- 1.500 provas testemunhais
- 200 perícias IML, IC, II
- 400 identidades
- 11.000 mandando de prisão em aberto
- 1.000 mandados de busca e apreensão de adolescentes
- 250.000 crimes sob investigação
- 100 interceptações telefônicas
Nenhuma campana, acompanhamento, vigilância, diligência, perícia, pesquisa e análise criminais e investigativas foi realizada nas 250.000 ocorrências de crime sob apuração.