Sol Nascente/Pôr do Sol recebe ação de combate à dengue

Em quatro dias, 1,6 mil pneus foram recolhidos das ruas da cidade



Por Gizella Rodrigues

Possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, pneus velhos e descartados em local irregular podem se tornar um grande problema de saúde pública. No Sol Nascente/Pôr do Sol, o foco das ações do GDF Presente é retirar o material das ruas, impedindo que eles acumulem água da chuva e se tornem foco do mosquito da dengue.

Em quatro dias, o Polo Oeste do programa, em conjunto com a administração regional, recolheu 1,6 mil pneus jogados em áreas vazias e nas calçadas da cidade.

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300Toneladas de entulho foram retiradas das ruas do Sol Nascente/Pôr do Sol

Depois de retirados das ruas, os pneus são encaminhados para o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) que recebe o material e o repassa para uma empresa que dá a destinação final do produto. Por lei, a competência de recolhimento é dos próprios fabricantes e não do SLU.

“Os responsáveis pelo descarte irregular dos pneus são borracharias e oficinas mecânicas. Estamos recolhendo inclusive das borracharias, porque eles vão acabar jogando nas ruas mesmo”, afirma Devanir Martins, coordenador do Polo Oeste. “A gente tenta conscientizar a população, mas as pessoas insistem em jogar os pneus na rua”, afirma o administrador da cidade, Cláudio Ferreira.

Responsável pela manutenção e zeladoria de cinco regiões administrativas, o Polo Oeste foi dividido em dois com a ampliação do programa. Agora, além do Sol Nascente/Pôr do Sol, o Polo Oeste é responsável por Brazlândia e Samambaia, enquanto o Polo Oeste II cuida apenas de Ceilândia e Taguatinga, as duas RAs mais populosas do DF.

“Ficávamos duas semanas em cada cidade, mas como eram cinco RAs, demorava dois meses para voltarmos. As cidades ficavam muito tempo sem ganhar uma assistência articulada do GDF”, afirma Elton Gomes, antigo coordenador do Polo Oeste, hoje responsável pelas equipes do Polo Oeste 2.

Além do recolhimento de inservíveis e de pneus, as equipes do GDF Presente, em parceria com o SLU, recolheram 300 toneladas de entulho, usaram 20 toneladas de massa asfáltica em operações tapa-buracos na quadra 108 do Setor Habitacional Pôr do Sol e fizeram terraplanagem em 4 km de ruas ainda não asfaltadas da região.

“A execução de terraplanagem está difícil devido ao período chuvoso”, afirma Cairo Vaz do Nascimento, diretor de obras da administração. Os caminhões do GDF Presente fazem o transporte de material da Unidade de Recolhimento de Entulhos (URE) da Estrututal para ser usado na recuperação de vias na RA.

Cerca de 150 toneladas por dia de restos de material de construção reciclado estão sendo levadas para o pátio de obras da administração para ser compactado junto com a terra nas ruas que não tem asfalto. “Quando o sol aparece um pouquinho a gente faz a terraplanagem. Hoje mesmo conseguimos fazer duas ruas da chácara 105”, conta Devanir.

 



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FONTEAgência Brasília
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