Tecnologias contribuem para a redução de casos de dengue no DF

Fumacê e armadilhas são algumas das técnicas utilizadas pela Vigilância Ambiental; outras estratégias estão em fase de estudo



Por Thaís Miranda

Além do trabalho intersetorial entre diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), as tecnologias utilizadas pela Vigilância Ambiental foram cruciais para a queda no número de casos prováveis de dengue na capital federal.

Equipamento de aplicação espacial de larvicida contra o Aedes aegypti, testado no final do ano passado, tem o alcance de pelo menos 60 metros | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

As armadilhas que capturam os ovos do mosquito e o UBV pesado, mais conhecido como o fumacê, somados à atuação dos agentes da Vigilância, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros, administrações regionais e Novacap, resultaram em uma queda de quase 60% no número de casos da doença, de janeiro a 1º de abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Armadilhas de ovitrampa permitem a contagem de ovos do mosquito, o que é útil para a adoção de estratégias de combate à doença | Foto: Jadir Costa/Vigilância Ambiental

A chamada ovitrampa é um local onde o mosquito Aedes aegypti deposita os ovos, que, em seguida, são contados e descartados pelos agentes. Segundo o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa, essa estratégia tem dois objetivos importantes no combate à dengue.

“Por meio dessa armadilha, a gente consegue cessar o desenvolvimento desses ovos e permite que nossos agentes façam a contagem para chegar à conclusão se aquela região está com alta incidência do mosquito ou não. Isso serve para que a gente atue com mais eficiência nos locais que exigem uma atenção maior”, explicou.

Outras tecnologias que estão na fase de estudo e análise de dados para serem implementadas no DF, como outras alternativas eficientes no combate ao mosquito Aedes aegypti, são as estações inseminadoras e o novo modelo de pulverização de larvicida natural.

“Nas estações inseminadoras, o próprio inseto será utilizado como dispersor do produto químico. E a nova tecnologia de pulverização de larvicida natural, cujo alcance é bem maior que o fumacê tradicional, é para atuar diretamente no estágio primário do inseto. Por enquanto, estamos nas fases de testes deste larvicida. Já fizemos quatro aplicações e agora estamos compilando os dados para validar a eficácia”, detalhou.

Para conferir o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), acesse este link.



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FONTEAgência Brasília
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