Elas foram instaladas em 25 de maio e desativadas em 30 de junho
Por Leandro Cipriano
Desativadas neste domingo (30/6), as tendas da força-tarefa para hidratação de pacientes com suspeita de dengue realizaram, em 37 dias de atuação, 36.244 atendimentos à população do Distrito Federal. Desse total, 24.644 estavam com suspeita de dengue, 7.749 receberam hidratação ou medicação e 682 precisaram ser levados para hospitais.
“As tendas prestaram um serviço relevante à população no atendimento aos casos de dengue, tanto que o percentual de remoção de pacientes para unidades de saúde foi inferior a 2% do total de pessoas acolhidas”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ao ressaltar que, agora, quem necessitar, deve procurar as unidades públicas de saúde mais próximas de suas residências.
De acordo com o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Ricardo Ramos, os centros de hidratação cumpriram o seu papel principal de “acolher os casos mais simples de suspeita de dengue e aliviar o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos hospitais”. Segundo ele, houve uma redução expressiva na procura por atendimento nas tendas, justificando a desativação de todas as estruturas após o dia 30 de junho.
Instaladas em 25 de maio, as tendas chegaram a atender mais de 1.500 pessoas por dia no início do serviço. No último sábado (29), foram realizados 508 atendimentos, sendo 134 pessoas atendidas pela primeira vez. No domingo, caiu para 408, com apenas 89 de primeiro atendimento.
O DF estava com dez tendas da força-tarefa para hidratação de pacientes, instaladas nos locais com maior incidência de casos de dengue. Três delas foram desativadas anteriormente, no Varjão, Estrutural e São Sebastião. As últimas funcionaram no Guará, Itapoã, Planaltina, Sobradinho II, Samambaia, Ceilândia e Brazlândia.
Trabalho contínuo
O trabalho para eliminar o Aedes aegypti continua no DF, principalmente devido aos esforços dos profissionais da Secretaria de Saúde e dos órgãos que contribuem nesta ação, destacou o secretário de Saúde.
“As ações de combate ao mosquito foram e continuam sendo importantes, graças, sobretudo, ao trabalho intenso e constante dos servidores da Vigilância Ambiental e dos parceiros da Secretaria de Saúde, que estão sempre disponíveis para esse trabalho, como os bombeiros, os servidores da Defesa Civil, Polícia Militar, Polícia Civil, SLU e Forças Armadas”, pontuou Okumoto.
Atualmente, a Secretaria de Saúde conta com o trabalho de inspeção de aproximadamente 470 agentes em campo, entre servidores da Vigilância Ambiental, SLU e profissionais cedidos. Cada agente inspeciona uma média de 20 casas por dia.
A continuidade da tarefa de combate às arboviroses é executada pela saúde, com a colaboração da Defesa Civil, por meio do número de telefone 199, destinado a receber denúncias sobre espaços com acúmulo de lixo e de água.
Fonte: Agência Saúde DF