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14 jan 2025 10:01

Terapia Subatmosférica chega ao HRSM

Instituição adquire tecnologia que acelera a recuperação e melhora a qualidade de vida de pacientes com feridas de difícil cicatrização

Por Pollyana Cabral
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), avançou na modernização do tratamento de feridas com a aquisição de dois dispositivos de terapia por pressão subatmosférica, conhecidos como curativos a vácuo. Essa conquista foi resultado do trabalho conjunto da Comissão de Prevenção e Cuidados com a Pele e Estomias, com o apoio do Serviço de Enfermagem Ambulatorial, Serviço de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva e Núcleo de Enfermagem em Emergência, Ambulatório e Internação.
“Essa aquisição reflete nosso compromisso em promover assistência de excelência aos pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS), que possuem demandas complexas que precisam ser vistas e tratadas com qualidade e humanização” destacou o chefe de serviço de Enfermagem do Ambulatório e coordenador da Comissão de Prevenção e Cuidados com a Pele e Estomias, Vitor Hugo Nascimento Firmino.
A chefe de Núcleo de Enfermagem da Emergência, Ambulatório e Internação (NEAMI), Vanessa de Oliveira Silva, reforçou a importância da inovação no cuidado aos pacientes: “A implementação dos curativos a vácuo não só acelera a recuperação como também reduz complicações, otimizando o uso dos recursos de saúde.”
Os dispositivos de terapia subatmosférica oferecem diversas vantagens no tratamento de feridas. Eles aceleram a cicatrização ao estimular a formação de tecido saudável, reduz edemas e promove  a circulação sanguínea, o que diminui o tempo de tratamento, especialmente em casos de feridas crônicas ou complexas. Além disso, ajudam no controle de infecções, criando um ambiente que elimina bactérias e remove a secreção excessiva.
Outro benefício importante é o aumento do conforto e da qualidade de vida dos pacientes, já que exige menos trocas de curativos, ocasionando menor necessidade de manipulação e assim diminuir exposição à dor e desconforto. A terapia também contribui para a redução do tempo de internação, permitindo altas precoces, liberando leitos e otimizando os recursos públicos.
A adoção dessa tecnologia de cuidado representa um marco na democratização do acesso a tratamentos avançados na rede de saúde pública do Distrito Federal. A implementação dos dispositivos será acompanhada por treinamento especializado para a equipe assistencial, garantindo o uso correto e seguro da tecnologia. “O Procedimento Operacional Padrão (POP) está em fase de aprovação e detalhará critérios de uso, execução do procedimento e cuidados. Os treinamentos para equipe assistencial devem iniciar ainda este mês com estrutura teórica e simulação realística” informou Vitor Hugo.
Vanessa destacou que o uso dos insumos necessários para o tratamento será de acordo com Plano de Cuidados individualizado com revisão periódica, otimizando os gastos e aumentando o potencial de rastreabilidade: “Estamos trabalhando para que o uso da terapia a vácuo seja implementado de forma eficiente, segura e sustentável.”
Com a redução do tempo de tratamento e internação, a terapia subatmosférica não só melhora os resultados clínicos como também alivia a sobrecarga no sistema de saúde. “O objetivo final é proporcionar um cuidado integral que beneficie tanto o paciente quanto a gestão hospitalar,” concluiu a chefe do NEAMI.
A chegada do curativo a vácuo ao HRSM simboliza um avanço significativo para a população do Distrito Federal, reafirmando o compromisso do IgesDF com a inovação em saúde e o cuidado humanizado.

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