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22 nov 2024 06:54


Terremoto de magnitude 7,6 da Escala de Richter atinge costa oeste do Japão

Por Kleber Karpov

Uma série de terremotos atingiu o Japão, por volta das 16h10 do horário local (4h10 no horário Brasília) desta segunda-feira (1º/Jan). O mais intenso, de magnitude 7,6 da Escala de Richter,  com epicentro na cidade de Anamizu, na região de Ishikawa, na costa oeste do Japão. Os tremores foram sentidos em Tóquio, capital do país, há cerca de 500 quilômetros da origem dos abalos sísmicos.

O terremoto desencadeou alertas aos moradores, para deixarem algumas áreas na costa oeste do Japão. Os abalos sísmicos cerca de 36 mil residências sem abastecimento de energia elétrica nas províncias de Ishikawa e Toyama, além da interrupção de voos e serviços ferroviários na região afetada.

Outro incidente registrado foi o desmoronamento de algumas casas, o que acabou por causar, também alguns incêndios. Imagens da mídia local mostraram o momento em que um prédio desabou na cidade costeira de Suzu, além de enorme rachadura em uma estrada em Wajima.

Unidades do Exército foram enviadas para ajudar nas operações de resgate, disse a repórteres o porta-voz do governo, Hayashi Yoshimasa. De acordo com o governo, as autoridades ainda avaliam a extensão dos danos.

Mais Terremotos

Segundo Toshihiro Shimoyama, uma autoridade da agência meteorológica japonesa, a região em que ocorreram os terremotos conta com registros de atividades sísmicas há mais de três anos e não descarta novos tremores mais intensos, para os próximos dias.

À Imprensa, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, também alertou os moradores para se prepararem para mais desastres. “Os moradores precisam ficar em alerta para possíveis novos terremotos e peço às pessoas em áreas onde se espera que haja tsunamis que saíam o mais rápido possível”, disse Kishida.

Tsunami

Por cerca de quatro horas a Agência Meteorológica do Japão chegou a emitir alerta de possibilidade de ocorrer um “grande tsunami” com ondas de até 5 metros para a região Ishikawa. Porém, posteriormente, os alertas passaram a repercutir ondas de até 3 metros — as que atingiram a usina de Fukushima, em 11 de março de 2011, alcançaram 15 metros de altura e causou um dos piores desastres nucleares da história.

A Rússia também chegou a emitir alertas de tsunami nas cidades de Vladivostok, em especial na região russa de Primorsk, além de Nakhodka. As autoridades pediram o retorno de pessoas que estavam a navegar que retornassem “urgentemente à costa”.

Além do Japão e da Rússia, houve ainda alertas do Serviço Nacional de Alerta de Tsunami dos Estados Unidos, para regiões costeiras da Coreia do Norte e da Rússia. Porém, a propagação de ondas apontados era de até 1 metro.

 

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