Ao tomar conhecimento de ocorrência, distrital pediu segurança pública ou privada em unidades de saúde com ampliação de horário de atendimento para até 22 horas
Por Kleber Karpov
Na tarde de terça-feira (5/Nov), servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), por meio do aplicativo Whatsapp, informaram o ocorrência de um tiroteio na Unidade Básica de Saúde (BS) 01 da Região Administrativa (RA) Estrutural. Imagens encaminhadas por profissionais de saúde, mostram marcas deixadas por projéteis, em paredes, pisos e em móveis da UBS.
Uma mensagem encaminhada por uma mulher, que se identificou servidora da UBS 02, outra unidade na Estrutural, a profissional de saúde demonstrou medo e preocupação ao relatar o ocorrido. “Tiroteio no Posto de Saúde UBS1 Estrutural. Trabalho na UBS 2 . Estou em choque. Não estava pois essa semana estou de abono cuidando do meu pai que fez uma cirurgia. Tentaram levar as armas dos vigilantes, por pouco os tiros não acertam o pessoal da farmácia. Levaram o celular do Cícero um segurança. Trocaram tiro com Washington, outro segurança (SIC)”, disse a servidora.
Ocorrência
Informações preliminares da Polícia Militar do DF (PMDF) apontam que dois homens tentaram roubar um revólver do vigilante da UBS. O vigia revidou com tiros na direção dos suspeitos. Ainda de acordo com a PM, ninguém ficou ferido durante a ocorrência.
A SES-DF, por sua vez, por meio de nota, também confirmou a versão da PMDF, além de informar que foi registrado um Boletim de Ocorrência.
Segurança
Ao tomar conhecimento do caso, o deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), fez uso da palavra para alertar para a necessidade de segurança, pública ou privada nas unidades de saúde do DF. Sobretudo, nas 19 UBS que recentemente tiveram a extensão do horário de atendimento para até as 22 horas.
“Eu peço aos líderes que representam o governo ou o próprio governo, a secretaria de Saúde, que façam uma avaliação criteriosa nessas unidades que estejam aberta até as 22 horas e que consigam colocar a segurança pública ou privada. Tem muitas unidades que tem apenas um vigilante. Peço a gentileza ao Estado observe para que a gente não use essa tribuna para falar que houve morte porque não teve segurança pública.”, alertou Vianna.
Com informações de Metrópoles e Jorge Vianna