O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) rejeitou recurso no âmbito da operação Caixa de Pandora e manteve, no último dia 4 de março, a condenação em segunda instância da ex-deputada distrital Eurides Brito a 8 anos e 4 meses de reclusão por corrupção passiva.
Em 2020, os desembargadores da Câmara Criminal do TJDFT já haviam negado o recurso da defesa. “Há provas fortes e seguras da materialidade delitiva, demonstrando que, no período de maio de 2008 a novembro de 2009, a embargante recebeu, mensalmente, vantagens indevidas, na condição de Deputada Distrital, consistente em dinheiro em espécie, em troca de apoio político”, destacou o desembargador Silvânio Barbosa.
De acordo com a denúncia apresentada à Justiça pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPDFT), na condição de deputada distrital, Eurides Brito trocou seu apoio político pelo recebimento de vantagens financeiras. Nas filmagens apresentadas à época dos fatos pelo delator do esquema, Durval Barbosa, a ex-deputada foi flagrada guardando pacotes de dinheiro na bolsa.