Transferência de parte dos R$ 17 milhões arrecadados via PIX para contas de advogados, bancados pelo PL, pode encrencar ainda mais Bolsonaro

Bolsonaro investiu parte do dinheiro além de transferir montantes relevantes para contas de advogados pagos pelo Partido Liberal



Por Kleber Karpov

A Polícia Federal (PF), em nova investigação contra o ex-presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL/RJ), pode confirmar possível crime de lavagem de dinheiro. O caso se dá em relação a movimentação dos R$ 17 milhões arrecadados pelo ex-mandatário do Palácio do Planalto, entre 1º de janeiro e 4 de julho, hipoteticamente para quitar multa de aproximadamente R$ 81 mil, ao Estado De São Paulo, por deixar de fazer uso, obrigatório, de máscara durante a pandemia de Covid-19. Valor que chegou a resultar em bloqueios judiciais e alcançar R$ 1.062.416,65.

O dilema é que as movimentações financeiras, mapeadas pela PF, em investigação realizada com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes revelaram transferências efetuadas por Bolsonaro, de parte relevante dos R$ 17 milhões arrecadados, para contas de advogados ligados ao Partido Liberal (PL). Caso esse visto com estranheza uma vez que as demandas judiciais do ex-presidentes são custeadas pelo Partido Liberal (PL).

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A PF atua, em uma das linhas de investigação, com a hipóteses de Bolsonaro realizar transferências de valores a terceiros, no caso dos advogados, para posteriormente reaver as importâncias, recursos esses, a serem retornados, posteriormente, para contas de integrantes da própria família. Algo que, segundo aponta investigadores, pode se enquadrar na prática de crime por lavagem de dinheiro.



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