TST rejeita proposta da CNSaúde para o Piso da Enfermagem no setor privado

Ideia de parcelamento dos reajustes foi considerada incapaz de atender aos interesses da Enfermagem



O Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou nesta terça-feira a proposta apresentada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) para o Piso da Enfermagem no setor privado. A ideia de parcelamento dos reajustes por um prazo de até 3 anos foi considerada incapaz de atender aos interesses da Enfermagem e descartada pelo TST sem sequer passar pelos representantes da categoria.

A reunião unilateral, que foi presidida pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, deveria gerar a construção de uma alternativa que pudesse atender aos “interesses de ambas as partes”. Após a rejeição da proposta, os representantes patronais solicitaram novo prazo e terão até o dia 17 de novembro para buscar e apresentar outra solução

Na avaliação do ministro, a CNSaúde demonstrou “disposição e comprometimento” no objetivo de “manter o setor em operação e construir uma solução benéfica” para todos os envolvidos. A mediação do TST foi um pedido da CNSaúde, representante do patronato no setor privado. Para representantes da Enfermagem, a mediação do TST é uma tentativa de protelação dos reajustes.

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O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) defende a aplicação integral do Piso Salarial em todo o território nacional, conforme amplamente pactuado e votado no Congresso Nacional. De acordo com a legislação e nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal, o piso é de R$ 4.750 para enfermeiras e enfermeiros, R$ 3.325 para técnicas e técnicos e R$ 2.375, para auxiliares e parteiras.

“Os valores pactuados são fruto de ampla negociação, levando em conta a realidade econômica, e visam justamente erradicar salários miseráveis”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos.



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FONTECofen
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