A Frente Parlamentar em Defesa da Utilização de Aplicativos para Transporte Individual de Passageiros, a exemplo do Uber, foi lançada nesta terça-feira (14), na Faculdade de Tecnologia da UnB, tendo como presidente o deputado Professor Israel, tendo como membros a presidente da Câmara Legislativa do DF, deputada Celina Leão, e ainda os parlamentares Professor Reginaldo Veras, Chico Leite, Sandra Faraj, Cláudio Abrantes, Luzia de Paula e Roosevelt Vilela.
Também participaram do evento representantes de aplicativos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), o reitor da UnB, Ivan Marques de Toledo Camargo, assim como motoristas de aplicativos, estudantes e usuários do sistema de transporte.
“A comissão é necessária para que sejam debatidos os novos formatos de compartilhamento de veículos. O uso das tecnologias na mobilidade urbana já é fato e o consumidor aprova. Precisamos agora trabalhar na regulamentação desses serviços”, destacou o Professor Israel.
O auditório estava lotado de interessados no assunto. “O encontro foi importante porque debatemos um tema que irá ao Plenário da CLDF, para ser votado, no dia 21 de junho, que é o projeto do Executivo que dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço de Transporte Individual Privado de Passageiros Baseado em Tecnologia de Comunicação em Rede no DF, com emendas de parlamentares”, esclareceu Celina.
A presidente da CLDF também destacou que o projeto que não tem consenso e diz que está sendo amplamente debatido, por meio de audiências públicas na Casa. E ainda sugeriu que os interessados acompanhassem os trabalhos nas comissões com os presidentes e relatores nas comissões, inclusive as emendas. “Não estamos abrindo só para o Uber, mas para todos os aplicativos. O que não podemos deixar de fazer é votar o projeto”, avaliou Celina.
“Este evento demonstrou que pelo menos um terço da CLDF está comprometido com a inovação e com uma mudança no sistema de transporte individual de passageiros de Brasília. Isto demonstra que a CLDF não está surda ao clamor popular, demonstra que parte da CLDF decidiu que não vai medir o avanço com as réguas do passado. Não vamos fazer isso, vamos apontar para a frente. Para mim isto é muito especial, porque estavam acusando a CLDF de defender categorias organizadas, corporações, e a gente prova que a CLDF está preocupada com o bem comum, com o interesse público, pelos menos esse um terço da Câmara está apontando para uma solução que beneficie a sociedade e o consumidor e não, apenas, a uma categoria organizada”, declarou o Professor Israel.
Fonte: Ascom da deputada Celina Leão