Um governo burro e uma sindicalista oportunista?



No Dia Internacional da Mulher, chefe da Casa Civil e Relações Institucionais, tenta impedir presidente de entidade sindical de participar de reunião para tratar de assuntos da categoria

Por Kleber Karpov

Na tarde desta quarta-feira (8/Mar), data em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher, um episódio chamou a atenção entre os servidores da Saúde do DF. O chefe da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais, Sérgio Sampaio, cometeu deliberadamente ou, ao cumprir ordem do chefe do Executivo, o que destoa às prerrogativas do cargo que ocupa.

Antes mesmo de iniciar a reunião com representantes de entidades sindicais, Sampaio, tentou impedir a participação da presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do DF (SINDSAÚDE-DF), Marli Rodrigues, de participar de reunião. O chefe da Casa Civil agendou a reunião para tentar ‘esclarecer’ a Portaria nº 94 de 24 de fevereiro de 2017, que revisa os valores da Gratificação de Titulação (GTIT). A GTIT é estabelecida por Leis, das diversas categorias, no caso dos servidores da saúde, de nível fundamental e médio, pela Lei 3.320/2004.

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Além do injustificável ato do secretário da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), o advogado, Humberto Lucena Pereira da Fonseca, tentar alterar o teor de uma Lei, por meio de uma portaria, se soma a ignorância ou perseguição, por parte do Executivo, aos servidores da Saúde. Sampaio, responsável pela pasta de Relações Institucionais, no Dia Internacional da Mulher, agrediu, institucionalmente uma mulher e ignorou as obrigações enquanto gestor público.

No contexto, o deputado distrital, Wellignton Luiz (PMDB), deu uma aula de bom senso ao chefe da Casa Civil e Relações Institucionais ao se contrapor a posição de Sampaio, de não receber a sindicalista, uma vez que na Casa, se debateria problemas dos servidores e, por sua vez, Marli Rodrigues, representa diretamente cerca de 5 mil sindicalizados da Saúde.

No caso, restou à sindicalista, ‘fazer a festa’ com a postura infantil do ente público por dar um tom pessoal à questão institucional. Por outro lado, a presidente do SindSaúde-DF, em plena campanha para tentar se reeleger no SINDSAÚDE-DF não pestanejou em usar e abusar, de mais uma burrice do governo. Além de fazer a justa reclamação, Marli Rodrigues aproveitou a oportunidade para tentar insistir em associar o concorrente de chapa, Elias Lopes, à imagem de Rollemberg.

Opinião essa, de acordo com o também diretor do SINDSAÚDE-DF e arquirrival de Marli Rodrigues, sem nexo: “É o único viés que ela tem para explorar pois diante de tanta corrupção e descrédito junto a categoria que saberá fazer essa leitura pois, mentira tem perna curta e as muletas da senhora Marli não devem sobreviver por muito tempo.”.

Falando de Concorrente

O fato é que há uma guerra declarada de sindicatos, servidores e lideranças comunitárias às investidas do GDF contra o que chamam de “desmantelamento do serviço público”. Nesse contexto, goste ou não a sindicalista, Elias Lopes, a quem Marli Rodrigues sugere ser uma ‘cria’ de Rollemberg, o fato é que o discurso de Elias Lopes, nas redes e em entrevistas concedidas à Política Distrital, não condizem, ou sustentam a versão apresentada pela Sindicalista.

Vale observar que Elias Lopes, parece estar em plena mobilização inclusive para convocar os servidores da Saúde, à Comissão Geral a ser realizada na Câmara Legislativa do DF (CLDF), na quinta-feira (9/Mar), às 15 horas.

Confira a chamada



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