Uma gestão de omissão, caos e morte!



Repugnância esse é o sentimento da maioria da população do Distrito Federal, sobretudo nos últimos meses em que o cidadão levanta cedo, toma um ônibus para ir trabalhar. Quando um pai ou mãe de família tem que correr às pressas em busca de um atendimento hospitalar em qualquer um dos cantos da cidade.

Esse sentimento que já vinha sendo demonstrado ao longo dos últimos anos ganhou proporções monstruosas após as eleições, mas hoje, chegou ao ápice quando se tenta transitar por quaisquer vias das cidades sem assistir a cenários caóticos de abandono, de dissimulação, de falta de compromisso, de interesses próprios, de falta de respeito para com os seus e para aqueles a quem se prontificou a cuidar.
Nessa terça-feira (9), o país assiste ao levante de um povo que já não aguenta tamanha degradação, tamanha violabilidade da nossa segurança, educação, saúde, limpeza e o mais grave, da nossa vida.
Hoje será um dia memorável, não pelos feitos, mas pelos desfeitos ou o que deixou de ser. Por   fazer com que uma comunidade de quase 3 milhões de pessoas, que sempre se orgulhou de se intitular, brasilienses, candangos, pioneiros, filhos da capital do país, se sentissem órfãs, abandonadas à própria sorte.
Hoje me proponho a burlar as regras jornalísticas, a ser redundante, a ser petulante, para reafirmar o que esse blog, recém-criado, tanto tem denunciado. Que um cara que se propôs a ser a ser o grande mestre ou grande pai da população do Distrito Federal se tornou, por não saber fazer, por não ter noção do que é prioridade, por estar preocupado com seu próprio ego, o nosso pior pesadelo.
Esse desabafo, a que me permito ousar traçar nessas linhas se devem não aos mais de 60 mil servidores que pararam a cidade, porque  não tiveram os salários depositados na data certa. Ou ainda àqueles que ficaram sem receber pagamentos porque as empresas em que trabalham prestam serviços ao Estado e também não tiveram contratos honrados.
Meu desabafo hoje vai àqueles que ao longo desses quatro anos tiveram a vida arrancada, na instantaneidade da omissão da saúde, da segurança e até mesmo da educação. Que foram tragadas pelas enxurradas e engolidas por bueiros. Que não tiveram a pílula, o leito ou o tratamento adequado por total falta de condições. Enfim, aos que perderam a vida por ausência de socorro, sejam de um médico ou de um policial.
Ao novo pai que vem por aí, nos resta esperar que haja discernimento por parte do gestor para entender que cada ação, política, administrativa e técnica reflete diretamente na vida e até na morte de um cidadão brasiliense.
Infelizmente o nosso comandante nos deixou à distância como propõe a foto desse artigo crônica. Isso porque ao longo das decisões tomadas em nenhum momento se pensou na pequena Iasmim, de 7 anos, filha de sr. Francisco, que com dor de garganta e de barriga que nos deixou por não receber atendimento  médico na Região Administrativa de Ceilândia, por uma gama de motivos que estão diretamente relacionadas à omissão, ao caos e consequentemente à morte.

 



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