Unidade móvel do Hemocentro desembarca em Ceilândia e coleta doações na Casa da Mulher Brasileira

Fruto de parceria com o GDF, iniciativa tem como objetivo restabelecer o estoque de sangue da fundação



Por Mayara da Paz

A autônoma Luana de Souza Ribeiro, 37, começou o dia fazendo uma boa ação. Moradora de Ceilândia, ela aproveitou o atendimento da unidade móvel de coleta de sangue da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para fazer uma doação. Nesta terça-feira (29), o serviço itinerante marcou presença em frente à Casa da Mulher Brasileira, na CNM 1.

Luana Ribeiro é uma das voluntárias: “É uma ação social maravilhosa. Salvar vidas por meio da doação de sangue é uma experiência que todos deveriam ter” | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF

“Quando o Hemocentro e o Governo do Distrito Federal fazem essa parceria, é justamente com o intuito de oferecer a facilidade para que as pessoas possam doar sangue da maneira mais confortável e nós consigamos abastecer os bancos de sangue”

Letícia Campos
subsecretária de Promoção da Mulher

“Ir até o Plano Piloto dificulta bastante a locomoção por conta da distância e do trânsito; e aqui, como está do nosso ladinho, fica muito mais fácil de vir, se disponibilizar”, afirma Luana, que é doadora de sangue há dez anos. “É uma ação social maravilhosa. Salvar vidas por meio da doação de sangue é uma experiência que todos deveriam ter.”

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Os serviços fazem parte da campanha Outubro Rosa, que, dedicada à saúde e bem-estar das mulheres, envolve diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Lançada em fevereiro de 2023, a unidade móvel de doação de sangue é uma parceria entre GDF e Hemocentro.

Parceria

“Quando o Hemocentro e o Governo do Distrito Federal fazem essa parceria, é justamente com o intuito de oferecer a facilidade para que as pessoas possam doar sangue da maneira mais confortável e nós consigamos abastecer os bancos de sangue do Distrito Federal”, ressalta a subsecretária de Promoção da Mulher, Letícia Campos.

No ano passado, o atendimento móvel contabilizou 1.071 bolsas de sangue coletadas. O serviço itinerante para quem não pode se deslocar até o Hemocentro colaborou para o aumento na quantidade de doações. Apenas neste ano, de janeiro a outubro, já foram feitas 1.009 doações no serviço itinerante.

Segundo a assistente social Poliana Leonardo dos Santos, do Hemocentro, a ação tem como objetivo restabelecer o estoque de sangue da fundação. Atualmente, os tipos O negativo, A positivo e AB negativo estão com o estoque baixo, enquanto a tipagem O positivo se encontra em estoque crítico.

A assistente social do Hemocentro Poliana dos Santos reforça: “Essas ações são muito importantes e sempre trazem bons resultados para nós”

Acesso facilitado

“A unidade itinerante tem essa ideia de ser acessível à população”, pontua Poliana. “Com essa ação, nós conseguimos fazer com que os doadores fidelizados doem, conseguimos fazer com que doadores que não conseguem se deslocar até o plano doem e conseguimos fazer com que novas pessoas doem. Essas ações são muito importantes e sempre trazem bons resultados para nós.”

Simone Costeira doou sangue pela primeira vez: “A experiência foi melhor do que eu imaginava”

A iniciativa permitiu que Simone Moraes Costeira, 37, fizesse a sua primeira doação de sangue. Moradora de Ceilândia há mais de 20 anos, ela tinha dificuldades em se deslocar até o Plano Piloto.  “A experiência foi melhor do que eu imaginava”, relata. “Doar sangue tem uma importância social muito grande. É muito bom quando esse serviço vem até nós. Muda tudo e não existe mais desculpa, né?”

A próxima ação da unidade móvel do Hemocentro já tem data marcada: 18 de dezembro, também em frente à Casa da Mulher Brasileira. Os agendamentos para a doação podem ser feitos antecipadamente no site da fundação.



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FONTEAgência Brasília
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