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23 dez 2024 04:35


UPAs do IGESDF devem atender cerca de 68 mil pacientes por mês 

Quando todas as 13 unidades estiverem operando, mensalmente será atendida uma população equivalente à de Sobradinho 

Por Pelágio Gondim

A capacidade das unidades de pronto atendimento (UPAs) administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF) subirá dos atuais 42.625 para quase 70 mil pacientes, um crescimento superior a 60%. Esse número deverá ser alcançado gradativamente quando todas as UPAs forem entregues. Juntas, elas terão capacidade para atender mensalmente 68.500 pacientes, uma população equivalente à da região administrativa de Sobradinho, que tem cerca de 70 mil habitantes.

A estimativa é da Superintendência da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF), setor responsável pelas UPAs, com base em relatório sobre a capacidade de atendimento e entregas das novas unidades que estão sendo construídas pela instituição.

Até agosto de 2021, o IGES administrava seis unidades em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho, que juntas conseguem atender 37.125 pacientes por mês.  Mas a partir de maio de 2020, o instituto passou a construir mais sete UPAs em Ceilândia, Brazlândia, Gama, Planaltina, Paranoá, Riacho Fundo e Vicente Pires. Juntas, essas unidades vão atender mensalmente 31.500 pacientes.

No dia 24 de setembro de 2021, o governador Ibaneis Rocha inaugurou a primeira das sete novas unidades: a UPA Ceilândia II. A próxima a ser entregue é a UPA Paranoá, com inauguração prevista ainda em outubro. Assim como as outras novas unidades, a do Paranoá também tem capacidade para atender 4.500 pacientes por mês.

A superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar, Nadja Vieira, explicou nesta quarta-feira (6) que a pandemia afetou a construção civil, provocando forte demanda por materiais, o que resultou em escassez e alta de produtos básicos, como tijolo, ferro e cimento. Esses problemas afetaram o ritmo das obras das UPAs.

Mas com o avanço da vacinação e com as medidas de flexibilização adotadas pelo governador Ibaneis Rocha, a economia vem se recuperando e as atividades produtivas estão voltando à normalidade. Esse novo cenário permitiu retomar o ritmo das obras, conforme a superintendente das UPAs.

Características das UPAs

As unidades de pronto atendimento são fundamentais para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública, já que elas absorvem os pacientes que precisam de assistência imediata e emergencial, explicou Nadja Vieira.

Todas as UPAs seguem modelos definidos pelo Ministério da Saúde. As seis unidades antigas (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho), embora habilitadas para receber recursos do Ministério da Saúde em dezembro de 2020, têm padrões diferentes, estabelecidos de acordo com o número de médicos contratados e com a capacidade de atendimento.

As sete UPAs atualmente em funcionamento (incluindo a Ceilândia II) têm, no total, 37 médicos e capacidade para atender mais de 41 mil pacientes por mês. A unidade de Sobradinho é a que tem maior capacidade de atendimento: 10.125 pacientes por mês. A de menor porte é a do Núcleo Bandeirante: 2.250 pacientes mensais.

Veja o estágio das obras das novas UPAs do IGESDF.

UPA Executado até 09/2021
Ceilândia II 100%
Paranoá 98%
Gama 92,56%
Riacho Fundo II 89,09%
Planaltina 85,93%
Brazlândia 71,09%
Vicente Pires 71,02%

 

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