Família de baixa renda ou compra ou fica sem medicamento
Por Kleber Karpov
A dona de casa Maria Meire Alves Bezerra, 49 anos, procurou Política Distrital para reclamar da falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo. Diagnosticada com epilepsia, Maria Meire reclama a falta Lamotrigina 100mg.
De acordo com a dona de casa, “toda vez que eu vou [na farmácia de alto custo] dizem que não tem e não tem previsão de quando vai chegar.”, disse ao observar que “meu esposo trabalha mas o remédio é caro, custa mais de R$ 300 e não dá para pagar todas as despesas e ainda comprar o remédio.”, concluiu Maria Meire.
Ainda de acordo com Maria Meire, também faz uso do Clonazepan 2mg, mas que esse medicamento consegue pegar no Posto de Sobradinho 2, mas quando falta é obrigada a comprar.
PD entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) que confirmou a falta de Lamotrigina, de acordo com a Assessoria de Comunicação (ASCOM) que “está na fase final do processo de compra.”.
Em relação à Clonazepan 2mg, o abastecimento da rede está normalizado. “A rede está abastecida com o medicamento Clonazepam 2mg. Vale destacar que o referido medicamento é dispensado nas Unidades Básicas de Saúde que dispensam componentes controlados, como a UBS nº 03 do Gama, nº01 de Sobradinho, nº 02 de Santa Maria, nº 02 do Guará, nº 02 do Núcleo Bandeirante, nº 01 de Samambaia e nº 10 de Ceilândia.”.