Vigilância Sanitária faz mais de 700 fiscalizações no Carnaval do DF

Equipes emitiram 16 autos de infração e interditaram um estabelecimento comercial



A Vigilância Sanitária do Distrito Federal está com 13 equipes de plantão durante o Carnaval da Paz 2023 para fazer fiscalizações tanto de dia quanto à noite. Desde sexta-feira (17), já foram mais de 700 fiscalizações realizadas, 16 autos de infração emitidos e um estabelecimento comercial interditado. Também foram fiscalizados 32 postos médicos e 52 ambulâncias utilizadas em eventos.

As equipes vão tanto em eventos com local fixo quanto acompanham os blocos itinerantes, atuando em conjunto com outros órgãos, como a Secretaria DF Legal e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). “A Vigilância Sanitária trabalha com prevenção. Existem legislações a serem observadas. Nos eventos, nós verificamos o cumprimento delas”, explica a auditora Sandra Fidélis.

As equipes da Vigilância Sanitária inspecionaram 32 postos médicos e 52 ambulâncias utilizadas em eventos | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF

O trabalho de fiscalização por conta do Carnaval começou na sexta e vai até hoje (21). As 13 equipes, cada uma com três auditores, têm como foco os eventos para mais de mil pessoas. Também são realizadas vistorias a partir de denúncias feitas à Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo número 156. Uma dessas chamadas levou à interdição de um estabelecimento comercial que não cumpria as regras sanitárias.

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Entre as ocorrências registradas no Carnaval, estão condições inadequadas para manipulação de alimentos e acondicionamento em recipientes reaproveitados, inclusive de produtos tóxicos. A conduta inicial dos auditores é orientar sobre as regras corretas. As etapas de intervenção, apreensão e inutilização de produtos ocorrem apenas nos casos de maior risco para a população.

Proprietária de um food truck que vende acarajé, Edna Maria ficou satisfeita com a visita dos auditores: “Os clientes ficam muito mais tranquilos”

Quem segue as regras agradece pelo apoio. “Boas práticas a gente coloca em prática”, resume Edna Maria, proprietária de um food truck, que há 28 anos trabalha com a venda de acarajé. Para ela, a Vigilância Sanitária serve para indicar o que precisa ser feito para garantir a qualidade dos produtos. “Os clientes ficam muito mais tranquilos”, revela.

A enfermeira Eva Leni da Silva, responsável pela infraestrutura de apoio médico em um evento realizado no Parque da Cidade, também acredita ser relevante ter as orientações da Vigilância Sanitária. “Nós nos sentimos seguros e tranquilos seguindo todas as normas”, opina. Neste caso, a equipe de auditores fiscaliza desde o número de ambulâncias disponíveis – uma para cada 10 mil pessoas no evento – até as práticas de limpeza dos banheiros. O posto médico também possui uma série de regras para garantir a capacidade mínima de atendimento.

O gerente de fiscalização da Vigilância Sanitária, Allex de Melo Moraes, conta que, com a retomada das festas de Carnaval, foi identificada uma maior necessidade de orientação. “Muitos empreendedores agora precisam reaprender a atuar atendendo as normas de segurança e higiene para eventos”, afirma. Esse trabalho foi iniciado ainda antes do feriado, com ações de treinamento e de conferência de documentação. “Há respeito e reconhecimento das ações realizadas e procuramos corresponder com a prestação de serviços que visam a segurança da população, e também com o crescimento e o fortalecimento do setor”, finaliza.



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FONTEAgência Brasília
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