Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv) reclama da reincidência nos atrasos de salários por parte de empresas
Por Victor Fuzeira
Vigilantes de empresas terceirizadas que prestam serviço para hospitais da rede pública de saúde do DF estão com os salários atrasados. Eles ameaçam paralisar as atividades, caso o problema não seja solucionado até a próxima sexta-feira (10/01/2020).
Em circular encaminhada aos trabalhadores pelo Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv), a entidade afirma que não é a primeira vez que as empresas Brasília Segurança, Aval Empresa de Serviços Especializados e a Visan Segurança Privada atrasam o pagamento.
“Mais uma vez, chega o quinto dia útil do mês e nada de pagamento para os vigilantes que prestam serviço na Secretaria de Saúde, trazendo grandes transtornos para pais e mães de família que ficam impossibilitados de pagarem suas contas, além de comprometer a sobrevivência”, defende a entidade.
De acordo com o Sindesv, das empresas citadas, apenas a Visan teria quitado o débito. Em caso de novos atrasos por parte das demais, haverá paralisação na segunda-feira (13/01/2020).
“A ameaça de paralisação é real. Se não pagar, vamos parar. A empresa, quando assina o contrato, tem que pagar. Agora, se ela alega que a Secretaria [de Saúde] não está repassando é um problema entre ela e a pasta. O que não pode é que os vigilantes saiam prejudicados”, defendeu o diretor de comunicação da entidade, Gilmar Rodrigues.
Segundo o sindicalista, o atraso afeta cerca de 500 vigilantes que trabalham em centros de saúde da capital, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), do Gama (HRG) e de Santa Maria (HRSM).
Outro lado
Procurada pelo Metrópoles, a Brasília Segurança confirmou que está devendo aos funcionários, mas assegurou que irá quitar os débitos até a data limite estipulada pela entidade.
A Secretaria de Saúde, por sua vez, prometeu regularizar a situação “até o fim da próxima semana”.
A reportagem não obteve retorno da Aval Empresa de Serviços Especializado. O espaço está aberto para eventuais manifestações.
Fonte: Metrópoles